A velocidade de crescimento do campo da tecnologia está tão rápida que logo levanta uma questão: a inteligência artificial é apenas parte da ficção científica ou já é algo comum na nossa sociedade?
A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que possibilita que máquinas adquiram conhecimentos por meio de experiências, se adaptem às condições e consigam desempenhar tarefas como os seres humanos. Parece uma ideia promissora. Mas assim como os robôs, ainda existe uma certa preocupação sobre o quanto esse tipo de tecnologia pode evoluir. E claro, se isso significaria que as máquinas podem ultrapassar os seus criadores.
A comunicação, entre robôs e seres humanos, tanto no ambiente real, quanto na internet, já tem acontecido através de recursos da inteligência artificial. Até onde essa inteligência pode chegar, ninguém consegue dizer. Mas que ela vem, revolucionando o mundo dos humanos, isso é real.
As coisas que a IA vêm conseguindo fazer com o passar do tempo tem aumentado e cada vez mais impressionando as pessoas. Tanto que, uma equipe de astrofísicos da NASA colocou o destino de sistemas estelares inteiros nas mãos de um algoritmo de inteligência artificial.
Sistema
O sistema foi criado pelo astrofísico Daniel Tamayo, da NASA e da Universidade de Princeton. O chamado SPOCK não decide quais são os mundos que viverão e quais irão morrer. Ele, na verdade, consegue prever os caminhos dos exoplanetas e determinar quais continuarão estáveis e quais irão colidir com outros planetas ou estrelas.
O sistema consegue fazer essa previsão com uma precisão muito maior e em uma escala bem maior do que os humanos jamais conseguiram fazer.
O primeiro exoplaneta foi descoberto em 1995. Depois disso, os cientistas já conseguiram identificar mais de quatro mil exoplanetas em vários lugares. De acordo com Tamayo, mais de 700 deles estão em sistemas estelares que têm mais de um planeta. E isso os colocaria em risco de colisão e possível devastação.
“Não podemos dizer categoricamente ‘este sistema vai ficar bem, mas esse explodirá em breve’. O objetivo, em vez disso, é descartar todas as possibilidades instáveis ??que já teriam colidido. E não existiriam atualmente”, explicou Tamayo.
Colisão
Geralmente, esse é um problema que os cientistas usariam para modelar o próximo bilhão de órbitas de um exoplaneta. Para então procurarem algum perigo. Já o SPOCK para de fazer essas possibilidades depois de 10 mil órbitas. E depois disso ele treina um algoritmo de aprendizado de máquina usando a dinâmica da órbita.
E em algum momento o sistema aprende a prever possíveis colisões com bastante antecedência.
“Chamamos o modelo de SPOCK (estabilidade das configurações orbitais planetárias de Klassifier) em parte porque o modelo determina se os sistemas ‘viverão por muito tempo e prosperarão'”, disse Tamayo.
Fonte: Futurism
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