Na última terça-feira (12), a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, NASA, afirmou em um comunicado que o universo pode ser menor do que o anteriormente estimado. A análise foi feita utilizando dados da missão New Horizons, que buscou medir a luminosidade do cosmos além de Plutão. O resultado, surpreendente, põe em xeque a estimativa atual de ‘2 trilhões de galáxias’.
“Simplesmente não vemos a luz de 2 trilhões de galáxias,” afirma Marc Postman, do Space Telescope Science Institute — centro científico de operações do Telescópio Espacial Hubble —, após reafirmar a importância de estimar o número existente de galáxias no universo.
O número de galáxias no espaço, questionado por Postman, deriva de estudos realizados com auxílio Telescópio Espacial Hubble. Contudo, uma nova análise mais recente e co-escrita por ele sugere que o número correto de galáxias deve girar em torno de centenas de bilhões, como também indicado pelas recentes descobertas da missão da NASA.
Tod Lauer, também co-autor do estudo e pesquisador do National Optical Infrared Astronomy Research Laboratory, explica que o método científico por trás das medições espaciais é complexo: “Esse tipo de medição é extremamente difícil. Muitas pessoas tentam fazer isso há muito tempo,” comenta. Nesse sentido, ele também afirma que a missão New Horizons proporcionou uma nova perspectiva de análise do cosmos nunca antes alcançada pela humanidade.
Os resultados do estudo foram apresentados para a American Astronomical Society (Sociedade Norte-Americana de Astronomia, ou AAS, na sigla em inglês) na última quarta-feira (13) para validação e foram aceitos para publicação no Astrophysical Journal, revista científica de grande renome.
Fonte: TecMundo
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