já era de se esperar que a transmissão televisiva do Super Bowl, no último domingo, reservasse algumas surpresas para fãs de filmes e séries – afinal, já virou tradição o lançamento de teasers e trailers durante os seus caríssimos minutos comerciais.

 

O que ninguém esperava era que o terceiro filme da franquia “Cloverfield” (que, até então, nem tinha nome) se tornasse o maior assunto de uma noite que incluiu cenas inéditas de “Vingadores: Guerra Infinita”, “Han Solo: Uma História Star Wars” e “Jurassic World: Reino Ameaçado”. Tudo porque a Netflix manteve em segredo a aquisição do filme (havia especulações, mas poucas informações concretas) e, durante o Super Bowl, não apenas lançou um teaser inédito sob o título “The Cloverfield Paradox”, como disponibilizou o filme em seu catálogo na mesma noite, apenas minutos depois.

 

A estratégia chocou distribuidores e cinéfilos acostumados ao modelo tradicional de marketing, quando uma série de trailers são lançados com meses de antecedência à estreia, preparando o público para o que está por vir e gerando o máximo de hype possível. Mas a escolha pelo silêncio é coerente com a franquia: desde o primeiro filme, de 2008, título e enredo sempre têm sido protegidos a sete chaves, até o lançamento dos primeiros trailers. O mesmo aconteceu com “Rua Cloverfield, 10”, que se escondera sob o título “The Cellar” antes de revelar ao mundo que seria uma sequência.

 

“The Cloverfield Paradox” já está disponível na Netflix e traz no elenco Daniel Bruhl, Gugu Mbatha-Raw, David Oyelowo e Elizabeth Debicki.

 

Fonte: Guia da Semana


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