Uma iniciativa da NASA pode auxiliar em um avanço expressivo nas buscas por exoplanetas e outros corpos celestes por meio de coleta de dados até 500 vezes mais rápida que a do Hubble. Isso porque a entidade reformulou um equipamento antigamente conhecido como WFIRST, que conta com tecnologia originalmente aplicada em missões de espionagem na Terra e que, agora, passou por uma revisão importante de sistemas, se tornando útil para análises de eventos astronômicos aprimoradas.

Rebatizada de Nancy Grace Roman Space Telescope, em homenagem à astrônoma considerada a “mãe do Hubble”, a novidade será integrada a serviços remotos baseados em nuvem e ferramentas analíticas avançadas para que possamos compreender quantidades massivas de informações. Além disso, seu design otimizado carrega uma microlente gravitacional, que permitirá a observação de centenas de milhões de estrelas a cada 15 minutos por vários meses.

Com toda essa potência, a NASA declarou que os dados serão disponibilizados ao público poucos dias depois de registrados. “Como os cientistas de todos os lugares terão acesso rápido, poderão descobrir de maneira ágil fenômenos de vida curta, como explosões de supernovas.”

Desvendando o Universo

Rachel Akeson, chefe de tarefas do Roman Science Support Center, comemora: “Com um número tão grande de estrelas e de observações frequentes, a pesquisa realizada pelas microlentes gravitacionais do Roman exibirá milhares de eventos planetários. Cada um terá uma assinatura única, que podemos usar para determinar a massa do planeta e a distância de sua estrela.”

Descobrir a natureza da matéria escura e da energia escura estão entre as expectativas, já que as implementações permitirão que o telescópio colete medidas precisas de inúmeras galáxias, mapeando a distribuição e a estrutura da matéria regular e da matéria escura ao longo da história do Universo.

Karoline Gilbert, cientista do Space Telescope Science Institute in Baltimore, aposta: “Esses vastos conjuntos de dados nos permitirão abordar mistérios cósmicos que sugerem uma nova física fundamental.”

 

Fonte: TecMundo


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