Dados divulgados nesta quarta-feira (22) pelo Ministério da Saúde mostram que o total de pessoas recuperadas da infecção pelo coronavírus no Brasil chegou a 25.318. Os dados apurados revelam também a existência de outras 17.533 pessoas em acompanhamento.
Segundo aquele setor governamental, registram-se 45.757 casos de pessoas com a covid-19 no País, com 2.906 mortes, representando uma letalidade de 6,4%. Da compilação das informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde, foram apuradas 25.318 curas, o que corresponde a 55,3% de todos os casos diagnosticados.
Essa taxa de recuperação é bem superior aos índices globais. Segundo a universidade americana Johns Hopkins, o percentual de pessoas curadas no mundo inteiro é de somente 25%, oscilando para menos em países como Estados Unidos (8,1%) e Itália (23%), ou para mais como na Espanha (29,8%) e na Suíça onde chega a 58,5%.
Analisando a “taxa de cura”
No entanto, vale ressaltar que ocorre no País uma subnotificação dos casos da covid-19, fato reconhecido pelo Ministério da Saúde e propagado pelos meios de imprensa, como o jornal inglês Financial Times na última segunda-feira (20). Além disso, o país ainda não atingiu o pico da pandemia, ou seja, não esgotou os recursos do seu sistema de saúde.
Espera-se que, com a atualização correta das informações e a lotação dos hospitais, a taxa de curados comece a cair no Brasil. Isso porque a “taxa de cura” envolve não apenas a biologia e a epidemiologia mas também um pouco de burocracia.
A cura da doença é um processo que tem início tão logo a pessoa é exposta ao vírus. Nesse momento o corpo começa a produzir os chamados anticorpos para lutar contra a infecção. Tão logo essas proteínas conseguem conter a progressão do vírus e impedir a sua replicação no corpo, os sintomas se tornam mais brandos e a pessoa começa a se sentir melhor.
A partir daí, se tudo correr bem, o sistema imunológico é capaz de destruir totalmente toda a carga viral do organismo. Desse modo, quando se define um paciente como “recuperado” isso significa que ele foi infectado e conseguiu sobreviver ao vírus sem nenhum tipo de consequência ou dano à saúde em longo prazo, o que, em média, ocorrea após sete dias do início dos sintomas.
Fonte: Mega Curioso
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