O sistema numeral, usado de forma mais ampla, é o de “dez em dez”, que se originou pela facilidade em contar usando os dedos. Mas as civilizações antigas usaram sistemas numéricos diferentes para dividir o dia em partes menores. Especificamente duodecimais, com base de 12, e sexagesimais, base de 60. Temos essa evidência documentada pelo uso de relógios de sol pelos egípcios. Algo que a maioria dos historiadores credita como a primeira civilização a dividir o dia em partes menores.
Os primeiros relógios de sol eram simplesmente estacas colocadas no solo. Eles indicavam o tempo pelo comprimento e direção da sombra que eles faziam. Já em 1500 a.C., os egípcios haviam desenvolvido um relógio de sol mais avançado. Era uma barra em forma de “T”, colocada no chão. Este instrumento foi calibrado para dividir o intervalo entre o nascer e o pôr do sol em 12 partes.
De lá para cá, várias mudanças foram feitas nos relógios. Eles existem das mais variadas formas. E existem fatos sobre eles que muita gente pode nem saber. Mostramos aqui alguns desses fatos sobre relógios.
1 – Maior cuco
Os relógios cuco tem como marca registrada o passarinho que aparece em determinadas horas. E geralmente ele é “inho”, ou seja, bem pequeno para caber dentro do relógio. Eles são pequenos para fazer com que as peças móveis do relógio fiquem mais suaves.
Mas um relojoeiro pareceu não se importar muito com o tamanho. Ele queria uma relógio grande e um cuco a altura. Ele construiu uma réplica de um relógio de 100 anos, 60 vezes o tamanho original. E lógico que ele queria um cuco do tamanho apropriado para o relógio. O pássaro que sai desse relógio pesava 149 quilos e media quatro metros de comprimento. Ele fica em Triberg, na Alemanha.
2 – Relógio acordando pessoas com diferentes cheiros
Não são todas as pessoas que gostam de acordar cedo, ainda mais com um despertador. Mas em 2016, um estudante francês inventou um relógio que acorda as pessoas com aromas deliciosos.
O relógio se chama Sensorwake e leva, até o nariz das pessoas, os mais variados cheiros. Como por exemplo, croissants, café torrado, chocolate e hortelã. As pessoas que são apaixonadas pela natureza podem sentir cheiros de grama, folhas e flores.
3 – Relógio se mexendo com a história
O Grande Relógio Histórico foi uma das grandes atrações do século XIX. Várias multidões se reuniam para ver esculturas em movimento representando a história americana. Mas como nada fica na moda para sempre, depois do relógio viajar o país as pessoas se esqueceram dele e ele desapareceu.
4 – Último relógio lunar
Nos últimos 50 anos, duas vezes por semana, Mensur Zlatar escala uma torre chamada Sahat-Kula. E com um antigo tesouro, o último relógio lunar, a torre chama os muçulmanos de Sarajevo para o tempo de oração. O trabalho que Zlatar tem é redefinir o relógio manualmente. E se ele se esquecer a torre fica silenciosa depois de alguns dias.
Felizmente, Zaltar nunca esqueceu seu trabalho. A torre do relógio foi construída no século XVI, época em que os cronometristas eram homenageados. Mas hoje em dia a função é mais parecida com a de um zelador.
5 – Relógio mais antigo
Em 1386, o bispo da catedral de Salisbury comprou um relógio para a catedral. Na época, ele era um orgulho para a comunidade, mas visto hoje em dia parece uma máquina industrial.
Ele é feito com engrenagens de grandes rodas de ferro e tem um sistema de polia e peso que corre na metade das paredes da catedral. O fato surpreendente desse relógio é que ele tem 600 anos e continua funcionando.
6 – Relógios precisos para bilhões de anos
A maioria dos relógios acaba a bateria e quando se coloca uma nova, eles perdem alguns minutos na marcação do tempo. E para resolver esse problema, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) desenvolveu em 2015, a partir de relógios atômicos de estrôncio um relógio que nunca perderia o tempo.
Eles não funcionam com meios mecânicos. Eles são alimentados por lasers que rastreiam as vibrações dos átomos de estrôncio. Esse efervescimento atômico é mais preciso que a maioria, mas não era perfeito. Mas depois que a equipe do NIST ajustou os erros ele ficou tão preciso que deve demorar 15 bilhões de anos até que ele perca um segundo.
7 – Relógios distorcem o tempo
De acordo com os físicos, o tempo não é uma coisa consistente. Isso quer dizer que ele se comporta de formas diferentes, em lugares diferentes ao mesmo tempo.
A ideia de que os relógios podem distorcer o tempo, é baseada no princípio da incerteza de Heisenberg e na relatividade geral. As duas coisas sugerem que quanto mais vemos uma coisa precisamente, menos é possível medir o seu momento. E isso também inclui o tempo.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.