Jim Carrey, que muita gente conhece por filmes como “O Maskára”, “Debi e Lóide” e “Ace Ventura”, esconde por trás de seu sorriso e suas caretas, a depressão e diversos problemas pessoais. E por mais que ele esteja bem hoje em dia, não tem muitos motivos para sorrir, por causa das marcas que todas essas batalhas deixaram…

Muita gente não sabe, mas ele é na verdade canadense e desde a infância, já mostrava seu talento como comediante na escola com suas imitações de James Stewart e Henry Fonda. Aos 15 anos ele teve que abandonar a escola para ajudar no sustento da família e começou a trabalhar em uma fábrica de rodas de dia e à noite, se apresentava como um comediante em uma boate. Apesar de receber apenas críticas negativas no início, ele começou a ser notado pelos jornais locais e acabou sendo nomeado a descoberta do ano. Em 1979, ele se mudou para Los Angeles, onde mais tarde apareceria no “The Tonight Show” e no “Saturday Night Live”.

Jim Carrey fez muito sucesso e faria diversos filmes pelos próximos 30 anos. Além do sucesso de Ace Ventura e Debi e Lóide, foi com o Maskara que ele foi indicado para o Globo de Ouro. Depois disso, o ator só melhorou, e seus filmes, apesar das críticas, foram um grande sucesso de bilheteria e atraíram milhões para o cinema.

Mas a medida que sua popularidade aumentava, seus problemas pessoais cresciam no mesmo ritmo, por mais que em suas entrevistas ele dissesse que era o humor que mantinha sua cabeça no lugar. Assim como ele, outros comediantes famosos, como Robin Williams, estavam lutando contra seus próprios demônios; além da depressão e dependências.

Seus relacionamentos também não deram muito certo. Em 1987, ele se casou com sua primeira esposa, Melissa Womer, garçonete da Comedy Store e tiveram uma filha chamada Jane Erin. Por um tempo, ele tentou ser um exemplo de pai e marido, mas o casal se separou depois de 8 anos de casamento. Em seguida ele se casou com Lauren Holly, uma amiga de set e mesmo que parecessem ser perfeitos juntos, o casamento durou por apenas um ano.

Depois disso ele namorou com várias mulheres como Charlotte Lewis, Renée Zellweger, January Jones e Jenny McCarthy. Mas foi seu relacionamento mais recente, com a maquiadora irlandesa Cathriona White, que deixou marcas profundas no ator.

Esse foi relacionamento bastante complicado. Enquanto o ator estava lutando contra a depressão, o casal ia e voltava. Dias depois de um desses términos, em setembro de 2015, ela se suicidou com uma overdose de remédios que tomou de Jim Carrey. Arrasado, o ator se afastou das câmeras e por isso quase não ouvimos falar dele. A mãe de Cathriona e seu ex-marido culparam Jim pela morte dela. No final, o caso nunca foi a julgamento e o ator foi absolvido das acusações.

Após essa tragédia, o ator usou da arte como terapia e os resultados desse tratamento foram inclusive apresentados em um documentário chamado Jim Carrey: I Needed Color. Nele, o ator fala sobre seu colapso emocional e como a arte o ajudou a se recuperar, além de sua satisfação por poder expressar suas emoções por meio das telas e da escultura.

Hoje, o ator está restaurando sua carreira e vida. No Globo de Ouro de 2019, ele apareceu acompanhado de Ginger Gonzaga, 22 anos mais jovem que ator, que estrelou ao seu lado na série “Kidding”. Parece que agora, Carrey parece recuperado e feliz novamente…O que você acha dos problemas de Jim Carrey? Será que ele está realmente recuperado?

Fonte: Para os Curiosos.

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