Criado a partir das efervescentes experimentações artísticas da década de 1960, o Théâtre du Soleil é uma companhia francesa reconhecida por se instalar na Cartoucherie de Vincennes – antiga fábrica militar que foi transformada em um conjunto teatral em Paris – e explorar um teatro vanguardista e experimental. Em julho a Cia. traz alguns de seus integrantes à Oficina Cultural Oswald de Andrade para participar da Semana de imersão antropofágica: artista do Théâtre du Soleil em São Paulo. Oficinas, exibições de filmes e debates integram a programação do evento que acontece entre 16 e 20 de julho e é pensado para interessados em teatro. As inscrições gratuitas são feitas no site da instituição.

 

Na oficina Cores primárias: os estados emocionais como ponto de partida para a improvisação, Aline Borsari propõe um mergulho no que os indianos chamam de Rasa –  emoções, sabores, cores e expressões que formam uma categoria fundamental na primeira percepção de uma obra de arte. O objetivo é criar personagens a partir de situações dramáticas, pensando na união de ator, personagem e público. A atividade tem como tripé o ator, a música e a encenação, e acontece de 16 a 20 de julho, segunda a sexta-feira às 9h.

 

Com base nos personagens e situações inspiradas nas três principais peças de Tchékhov – A Gaivota, O Jardim das Cerejeiras e As três irmãs – Arman Saribekyan trabalha o jogo do ator a partir do seu corpo em cena e suas ações em Tchékhov de carne e osso. Um trabalho que une corpo e imaginação em prol da descoberta dos personagens desse dramaturgo que também era médico e que não escondia seu olhar anatômico, fisiológico e, portanto, extremamente vivo e humanista em suas obras. Os encontros acontecem entre 16 e 20 de julho, segunda a sexta-feira às 14h.

 

Para refletir sobre os trabalhos já realizados pela companhia francesa acontece, nos dias 16, 18 e 20 de julho às 18h30, a Projeção de filmes e debates do Théâtre du Soleil. Na atividade o público assiste filmes dos espetáculos da trupe, seguido de conversa com dois artistas do Théâtre du Soleil, Aline Borsari e Armand Sarybekian, mediado pela Érika Bodstein, doutoranda pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP, dedicada atualmente à pesquisa sobre a escrita cinematográfica no Théâtre du Soleil.

 

A primeira exibição é do longa 1789 no dia 16. O filme de Ariane Mnouchkine foi gravado no decorrer das treze últimas apresentações do espetáculo homônimo, realizado pelo Théâtre du Soleil, que foi considerado uma revolução das formas teatrais da época.

 

Dia 18 é exibido A noite milagrosa (La Nuit Miraculeuse), único filme da trupe que não foi criado a partir de um espetáculo. O trabalho de dirigido por Ariane Mnouchkine foi realizado pela Assembleia Nacional Francesa em comemoração ao bicentenário da Declaração dos Direitos Humanos.

 

Por fim, a gravação de Os náufragos do Louca Esperança, filme construído a partir do espetáculo teatral homônimo, encenado pelo Théâtre du Soleil no Sesc Belenzinho em outubro de 2011. A trama é baseada em romance póstumo de Júlio Verne e se passa às vésperas da Primeira Guerra Mundial

 

SOBRE OS PALESTRANTES

Aline Borsari é atriz e professora de teatro formada pela ECA-USP. Integra o Thèâtre Du Soleil desde 2009, atuando no espetáculo “Os Náufragos da Louca Esperança” na França e em turnês internacionais.

 

Arman Saribekyan é ator do Théâtre du Soleil desde o início de 2009, trupe com a qual atuou no espetáculo “Os Náufragos da Louca Esperança”, em sua temporada francesa e em todas as suas turnês internacionais. Formou-se no Atelier-studio do Teatro Nacional da Juventude (TNJ) de Zaporojié, na Ucrânia e mais tarde na Escola Internacional de Teatro Béatrice Brout em Paris.Trabalhou com diretores como Vitaly Denissenko, Dmittro Lazorko, Guenady Fortous e Alexandre Belozub.

 

Érika Bodstein é professora de teatro e diretora do 42 – Coletivo de teatro. Trabalha também como pesquisadora, ensaísta e escritora com ênfase em Poesia Brasileira, Música Popular Brasileira, História do Teatro, Teatro Alemão, William Shakespeare e Théâtre du Soleil. Atualmente é doutoranda pela Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP, dedicada atualmente à pesquisa sobre a escrita cinematográfica no Théâtre du Soleil.

 

SOBRE A OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE

A Oficina Cultural Oswald de Andrade realiza atividades na formação e difusão cultural em diferentes linguagens artísticas. As atividades são gratuitas e no formato de oficinas, workshops, núcleos de estudos, seminários, residências artísticas, intercâmbios, apresentações cênicas, exposições, entre outros. Oficinas Culturais é um programa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo que atua desde 1986 na formação e na vivência da população no campo de cultura. O Programa é administrado pela organização social POIESIS.

 

SOBRE A POIESIS

A POIESIS – Organização Social de Cultura é uma organização social que desenvolve e gere programas e projetos, pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

 

Serviço:

 

Cores Primárias: Os Estados Emocionais Como Ponto De Partida Para A Improvisação | 16 a 20/7. Segunda a sexta-feira, 9h às 13h

 

Tchékhov de carne e osso | 16 a 20/7. Segunda a sexta-feira, 14h às 18h

 

Projeção de filmes e debates

1789 | 16/7. Segunda-feira, 18h30 às 21h30

La Nuit Miraculeuse | 18/7. Quarta-feira, 18h30 às 21h30

Os náufragos do Louca Esperança | 20/7. Sexta-feira, 18h30 às 21h30

 

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo

Telefone: (11) 3221-4704

Funcionamento: Segunda a sexta das 9h00 às 22h00 e aos sábados das 10h00 às 18h00.

oswalddeandrade@oficinasculturais.org.br

www.oficinasculturais.org.br

 

Fonte: Assessoria de Imprensa POIESIS


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