Mais de 70 jovens da Fundação CASA, alunos e alunas do Projeto Guri, participaram do disco Ar da Liberdade, gravado pelos estúdios das Fábricas de Cultura. O álbum – resultado da parceria inédita entre as instituições – será lançado no dia 14 de setembro e disponibilizado digitalmente e de forma gratuita na plataforma de SoundCloud das Fábricas: https://soundcloud.com/fabricasdecultura.
Os alunos participaram da seleção do repertório (que incluiu duas composições autorais: uma faixa escrita por uma jovem do centro socioeducativo Ruth Pistori e outra de um grupo do Guarujá), da escolha do nome do disco e até da ilustração que estampa a capa, definida por meio de um concurso de desenho. As gravações aconteceram nos estúdios das Fábricas de Cultura Brasilândia, Jaçanã, Jd. São Luís e em um dos centros da Fundação Casa, que recebeu a unidade de estúdio móvel da Fábrica de Cultura Capão Redondo. “Observando o mundo a partir da realidade desses jovens, podemos dizer que ter o contato com a arte e ter a possibilidade de gravar um CD com o seu trabalho é, realmente, uma oportunidade transformadora”, afirma Paola De Marco, Coordenadora de Articulação e Difusão das Fábricas de Cultura.
“Em 2015 fomos procurados pelo Murilo Murah, responsável pelos estúdios das Fábricas, que nos propôs uma parceria”, explicou Valeria Zeidan, gerente pedagógica da Amigos do Guri. “Dentre as possibilidades, surgiu o interesse em registrar a produção dos meninos e meninas da Fundação CASA nos estúdios das Fábricas”.
Os centros da Fundação CASA contemplados com o programa foram Rio Tâmisa (12 alunos de violão, 10 de cavaco e 10 de percussão); Guarujá (10 alunos de percussão), Ruth Pistori (15 alunos de canto coral e 10 de percussão) e Novo Tempo (10 alunos de percussão).
A proposta de envolver os alunos nas ações integra o Guri Participativo, um programa criado para estimular a autonomia e a participação ativa de alunos e alunas do Projeto Guri com a missão de dar voz a crianças, adolescentes e jovens – incentivando o exercício da cidadania, a livre expressão, também a instituição a aprimorar suas ações.
“Os alunos de Fundação CASA sentem o peso do estigma de haver passado por um período de medida socioeducativa e o preconceito social que envolve esta situação. As ações culturais, sociais e pedagógicas colaboram para a construção de um entendimento sobre ações positivas. Eles se sentem valorizados”, completou Valéria.
Wellington Araújo, gerente de arte e cultura da Fundação CASA, afirma que gravar o CD num estúdio profissional promove uma sensação de completude nos participantes e dá um outro sentido e modo de observar a mesma oficina de música onde iniciaram a trajetória. “As oficinas de música ganham um significado muito mais ampliado e rico em outros aprendizados”, comenta Wellington Araújo.
Fonte: Assessoria de Imprensa Fábricas de Cultura
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