Cerca de 60% dos produtos disponíveis hoje para os consumidores estão etiquetados com preços que terminam em 99 centavos. Isso é chamado de “efeito do dígito à esquerda”. O que faz com que, geralmente, arredondemos um número para menor. Por exemplo, se uma etiqueta de preço está marcando que algo vale R$ 19,99, então é bem provável que o consumidor o enxergue como algo que vale R$19, ao invés dos R$ 20, o que de fato ele custa.
Esse método de precificação também é conhecido como ‘preço impar’ e é praticado há mais de um século. Em 1875, um jornal chamado Chicago Daily News era vendido por exato 1 centavo. Como não havia moedas suficientes disponíveis no mercado, o dono do jornal então sugeriu que os comerciantes abaixassem o preço de suas mercadorias para 1 centavo.
O aumento nas vendas
E assim eles o fizeram. Com o passar do tempo os proprietários das lojas começaram a perceber que os preços ímpares ajudavam na concorrência. Na verdade, os preços ímpares aumentaram significativamente as vendas. As pessoas, condicionadas a acreditarem na suposta economia, acabavam comprando mais.
E o mais interessante é que, a diferença de valor entre $20 e $25, por exemplo, não é tão marcante para o consumidor quanto a diferença entre $19,99 e $24,99. E isso não necessariamente ocorre apenas quando se trata dos centavos. Um varejista teria alterado o preço de um vestido de $34 para $39 e as vendas do item aumentaram em cerca de 30%. Dessa forma, preços que terminam em ‘9’ aparentam ser menores nos mesmos produtos.
O jogo
Um grande visionário dos negócios chamado Ron Johnson foi contratado para tentar tirar um grande varejista do vermelho nos EUA, o JC Penney. Sua estratégia consistia em reformular o jeito com que o “jogo” do varejo acontecia. E uma de suas táticas consistia em oferecer os produtos das lojas desse varejista em números redondos.
Uma reinvenção para o varejo, com um novo esquema de preços. Bom, o plano não funcionou. E por diversas razões. As alterações removeram o contexto dos preços baixos, onde os compradores não podiam avaliar se o que eles estavam pagando era de fato um bom valor. Não havia barganha, não havia descontos.
Dessa forma, eles puderam aprender que os consumidores precisam sentir que estão fazendo um bom negócio. Mesmo que seja questão de centavos. E diferente do que pensava o visionário homem de negócios, os consumidores adoram o “jogo”.
Então pessoal, o que acharam da matéria? Deixem nos comentários a sua opinião e não esqueçam de compartilhar com os amigos.
Fonte: Fatos Desconhecidos
Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.