O herói é um personagem que recebe um chamado e tenta rejeitá-lo, mas é obrigado a aceitar a missão. A partir daí passa por várias provações, vence o desafio ou salva os anseios da humanidade e, assim, encontra a redenção.
Assim são os atletas e todos aqueles que tornamos os heróis do nosso tempo, como os médicos da linha de frente da pandemia. Esperamos deles feitos memoráveis e só possíveis com super poderes: treinamentos e trabalhos incansáveis, sempre infalíveis.
Mas durante as Olimpíadas, alguns atletas tiraram o uniforme de super-heróis e expuseram suas fraquezas, sua humanidade. “Essa cobrança vem não só dos técnicos, mas da família, dos amigos, do público em geral, criando angústias, ansiedade, depressão e essa impotência diante das situações, uma sensação de fracasso. E esse é o papel da psicologia, desmistificar esse mito e conscientizar que a saúde mental existe e deve ser cuidada por todos, independente de posições sócio-econômico-culturais, de profissão, de gênero, raça”, sinaliza a psicóloga Vanessa Jaccoud.
“Corpo e mente são sistemas integrados e utilizam uma comunicação entre si para compreensão dos distintos aspectos psicofísicos que nos compõem. Sintomas são queixas subjetivas e, mesmo na ausência de evidências clínicas que justifiquem, digo, sinais, jamais devem ser ignorados.
Após uma investigação clínica, caso não existam evidências adicionais que justifiquem tais sintomas, podemos considerar outras alternativas, como afetações psicológicas e/ou emocionais. Muitas vezes a percepção do indivíduo sobre si mesmo e sua saúde pode estar alterada por fatores internos, emocionais, psíquicos desconhecidos até por ele próprio, talvez até fatores inconscientes”, explica Vanessa Jaccoud, que também é psicossomatista e psicóloga clínica.
Uma pessoa mentalmente saudável é capaz de enfrentar os desafios e as mudanças do cotidiano com equilíbrio e sabe procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Ela compreende que não existe a perfeição e que todos possuem limites. Que a vida real é cheia de emoções diferentes como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração.
Segundo Vanessa Jaccoud, “é preciso enxergar as pessoas como seres humanos e não como profissionais o tempo todo. Vamos aproveitar que houve uma quebra de tabu e falar sobre saúde mental, que não trata apenas de transtornos mentais ou deficiências, mas também da qualidade de vida, da produtividade e da saúde física”.
Sobre a Drª Vanessa Jaccoud (CRP 05/47172)
Psico-Oncologista, Psicossomatista e Psicóloga Clínica. Psicologia da Saúde.
Especialista em Psico-Oncologia pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG);
Pós Graduada em Psico-Oncologia pelo CEPPS-SP;
Especialista em Psicossomática (1º ambulatório com atendimento multiprofissional do mundo em Psicossomática) pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo;
Formação em Dor Crônica pela University of Minnesota (USA);
Formação em Neurologia clínica (Introductory) pela University of California-San Francisco (USA);
Certificação em Trauma Psicológico complexo e recuperação pela Harvard University- Medical School;
Formação em Primeiros Socorros Psicológicos pela Johns Hopkins University (USA);
Formação em Saúde por todo o espectro de gênero pela Stanford University (USA).
Membro Titulada pela SBPO (Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia);
Membro Certificada pela WPATH (World Professional Association for Transgender Health);
Membro da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática-SP.
* Atualmente com certificação mundial em cuidados aos pacientes Transgêneros
* Autora do livro “Transgeneridade: um caso de transcendência”.
Instagram: @dravanessajaccoud
Fonte: Assessoria de Imprensa Caldi Comunicação.
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