Um estudo publicado no European Journal of Preventive Cardiology, jornal da Sociedade Europeia de Cardiologia, mostrou que beber chá pelo menos três vezes por semana está associado a uma vida mais longa e saudável.
A pesquisa, chamada “China-PAR2”, foi conduzida pela Academia Chinesa de Ciências Médicas, em Pequim, e reuniu 100.902 participantes com histórico de infarto, derrame ou câncer. Os voluntários foram classificados em dois grupos: os que bebem chá regularmente (três ou mais vezes por semana) e aqueles que não estão habituados (menos de três vezes por semana ou nunca). Inicialmente, ambos os grupos foram acompanhados por cerca de sete anos.
As análises mostraram que os bebedores habituais de chá têm um risco 20% menor de desenvolver doenças cardíacas e derrame, uma probabilidade 22% mais baixa de morrer por problemas cardiovasculares e são 15% menos propensos a morrer por qualquer causa.
Em outra etapa do estudo, 14 mil participantes beberam chá três vezes por semana, durante mais sete anos. Ao final de quase 14 anos, os bebedores de chá que mantiveram o hábito em ambas as partes pesquisas tiveram um risco 39% menor de ter doença cardíaca e acidente vascular cerebral, demonstraram uma probabilidade 56% menor de morrer por males cardivasculares e uma tendência 29% mais baixa de morrer por qualquer coisa. Isso em comparação com quem toma a bebida menos frequentemente ou nunca a ingere.
Acredita-se que esses resultados se devem aos polifenóis encontrados em chás, conhecidos pelos efeitos protetores contra doenças cardiovasculares. “Os principais compostos bioativos do chá, os polifenóis, não são armazenados no corpo a longo prazo. Assim, a ingestão frequente por um período prolongado pode ser necessária para o efeito cardioprotetor”, disse um dos autores do estudo, Dr. Dongfeng Gu.
Entre as diversas versões da bebida, o consumo de chá-verde se mostrou associado a um risco 25% mais baixo de doenças cardíacas, derrame e morte por todas as causas. Não foram observadas associações significativas para o chá preto.
Fonte: Revista Galileu.
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