Em lives no Instagram, fundadora do Afrofunk Rio traz oficinas de dança como saída para quem não quer perder o rebolado, nem a cabeça na quarentena

 

Desde que a quarentena, para conter o avanço do coronavírus, foi decretada pelo Brasil, todas as quartas e sextas-feiras, às 20h, a dançarina, atriz e roteirista Taisa Machado tem um encontro marcado com 26 mil seguidores saudosos do funk carioca. Ela comanda as oficinas de dança do Afrofunk Rio, que traz elementos de danças tradicionais africanas com o funk carioca. Com suas lives semanais no Instagram, as aulas têm se mostrado um prato cheio para quem não quer perder o rebolado, nem a sanidade.

 

“A dança toca na nossa linguagem física, mental e nosso conceito de alegria”, explica Taisa. Para ela, as limitações impostas pelo isolamento também trazem reflexões sobre liberdade.

 

“A gente sempre dança para celebrar algo. Mas ao funk carioca, que é produzido por mulheres negras de periferia, cabe uma provocação: desde o período escravocrata, a dança se mostrou uma saída para a liberdade.”

 

Criado há seis anos, o Afrofunk nasceu no bairro da Lapa, Rio de Janeiro, na sede do grupo de teatro “Tá na Rua”. As aulas online, no entanto, são uma experiência completamente nova para a professora. “Muitas pessoas pediam aula online, mas tinha receio de perder o calor humano das aulas presenciais. Tive a dimensão de muitas meninas que estão interessadas nessa proposta de descolonizar o corpo.”

 

Fonte: R7


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