Pesquisa brasileira revela que a perda progressiva dos músculos afeta a respiração na madrugada e propicia a apneia do sono

 

Já há uma abundância de provas demonstrando que o excesso de peso é um dos principais vilões por trás da apneia do sono, doença marcada por obstruções constantes na garganta ao longo da noite, o que leva a roncos e engasgos, além de prejudicar o fluxo de ar e a oxigenação do sangue. Agora, cientistas do Instituto do Sono, em São Paulo, adicionaram um novo ingrediente à lista dos fatores de risco: a sarcopenia. Trata-se do enfraquecimento dos músculos, fenômeno que se intensifica a partir da quinta e da sexta décadas de vida.

 

“De acordo com os resultados das análises de 350 pacientes, podemos especular que, juntas, a obesidade e a sarcopenia causam um colapso nas vias aéreas superiores, o que vai atrapalhar a respiração”, explica o geriatra Ronaldo Piovezan, autor da pesquisa.

 

Os achados indicam que aliar o emagrecimento ao fortalecimento muscular é um passo primordial para prevenir e controlar a apneia. “Podemos lançar mão também de terapias fonoaudiológicas, que vão reforçar as estruturas da região do pescoço”, acrescenta o especialista.

 

Outras ameaças
A sarcopenia ficou mais conhecida recentemente, quando surgiram evidências sobre seu impacto na saúde. Sabe-se, por exemplo, que ela deixa o indivíduo mais frágil, o que aumenta o risco de tombos. Porém, com o acompanhamento de um médico, é possível estabilizar o quadro.

 

Fonte: Saúde Abril.


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