Uma petição com cerca de 70 Teatros e Espaços Culturais Independentes, da cidade de São Paulo, solicita atenção das esferas governamentais para evitar o colapso e a falência destes que, desde o decreto governamental, estão com as atividades paralisadas pela pandemia do covid-19.

 

Os Teatros e Espaços Culturais foram os primeiros a terem suas portas fechadas, e, no entanto, os custos fixos de manutenção (aluguel, IPTU, pessoal, água e Luz, telefonia e Internet e outros) continuam, mas, sem nenhuma previsão de receita por tempo indeterminado. Os custos para manter um espaço, de pequeno a médio porte (de 20 a 600 lugares), pode variar de 12 a 100 mil reais mensais, mesmo o estabelecimento estando fechado.

 

Então, num consenso destes deficitários Administradores, Gestores e Diretores de teatros e espaços culturais, foi redigido um documento para que se avalie uma ação emergencial, por meio de auxílio financeiro, crédito especial, antecipação de recursos de leis de incentivo, e/ou isenção de impostos, principalmente com a liberação dos recursos contingenciados no FNC (Fundo Nacional de Cultura).

 

Eles entendem que a adesão ao confinamento para o combate ao coronavírus foi fundamental e ainda o é, porém, como pequenas, micros e médias empresas – algumas totalmente autônomas, fomentando e mantendo por conta suas casas de espetáculos, entraram em situação altamente vulnerável, e não se viram incluídos em decretos de lei até então, promulgados no âmbito das três esferas governamentais. Principalmente porque a cultura é comprovadamente um dos segmentos que mais contribui para o desenvolvimento socioeconômico não só da cidade de São Paulo, mas, do estado e do país, movimentando aproximadamente vinte bilhões de receita, contribuindo relevantemente para além do entretenimento, com geração de empregos, inclusão social e formação profissional.

 

Fonte: Catraca Livre.


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