Mais de 60 anos depois, o famoso Dyatlov Pass torna-se, novamente, o centro de um mistério perturbador. O motivo? Um grupo de turistas desapareceu recentemente no local, sem deixar vestígios. O Passo Dyatlov, para quem não sabe, é um trecho dos Montes Urais, da Rússia, onde nove caminhantes morreram em fevereiro de 1959.

 

Curiosamente, os turistas, em sua maioria de Moscou, sabiam de todas as estranhas circunstâncias que assolaram a área em 1959, no entanto, todos decidiram se aventurar no trecho para prestar homenagem aos caminhantes que desapareceram.

 

Os recentes turistas que desapareceram

 

De acordo com o portal de notícias All That Interesting, os turistas deveriam ter retornado da excursão no dia 10 de fevereiro, mas nenhum, até o momento, reapareceu. “Eles ainda não voltaram e ninguém conseguiu estabelecer contato com eles”, disse uma fonte local à mídia russa.

 

A confusão e o pânico em relação aos turistas agrava-se a cada dia mais, principalmente devido ao fato de nenhum ter se registrado oficialmente com as autoridades competentes. Segundo o Ministério de Situações de Emergência na Região de Sverdlovsk, apenas três grupos realizaram check-in.

 

“O pior é que sabemos que um grupo a mais foi até o local. Agora, como o grupo não se cadastrou, não podemos registrar oficialmente o desaparecimento”, afirmou o ministério.

 

Felizmente, o grupo reapareceu no dia 12 de janeiro, dois dias depois que os primeiros relatos do desaparecimento ganharam força. De acordo com um correspondente de um meio de comunicação da Rússia, o grupo foi localizado em segurança em local distante do Dyatlov Pass.

 

O retorno em relação ao atraso, conforme expôs a mídia internacional, se deu por conta do mau tempo. Mesmo diante de poucas informações, acredita-se que o grupo tenha conseguido evitar o mesmo destino dos nove caminhantes que morreram na área em 1959.

 

Os caminhantes de 1959

 

Há 60 anos, nove caminhantes – oito eram do Instituto Politécnico dos Urais – decidiram visitar o pico de Otorten, uma montanha nos Urais do norte da Rússia Soviética. A expedição foi liderada pelo caminhante Igor Alekseyevich Dyatlov, 23.

 

Na época, os andarilhos, assim que realizassem o feito, deveriam enviar um telegrama às autoridades competentes. Como o protocolo não foi seguido, as autoridades decidiram enviar um grupo de busca para rastrear Dyatlov e os outros oito caminhantes.

 

A primeira coisa que os profissionais envolvidos na busca encontraram foi a tenda dos caminhantes, a qual estava completamente destruída. Mais adiante, a equipe de resgate encontrou pares de sapatos e pegadas – todas iam em direção a um deserto de neve.

 

Após seguir a direção das pegadas – e de outras pistas -, as autoridades encontraram os corpos de dois caminhantes. Dias depois, mais adiante, a gélida paisagem revelou a presença de todos os outros corpos – os quais a maioria possuíam marcas acarretadas por atos de uma brutal violência.

 

Ao todo, a equipe de resgate demorou mais dois meses para encontrar o grupo de andarilhos. O motivo da morte, até hoje, segue sendo um mistério. Muitos acreditam que os caminhantes foram atacados por uma espécie de animal. Outros acham que o caso possui pistas o suficiente para ser definido como homicídio.

 

Apesar das evidências macabras, as autoridades soviéticas encerraram a investigação logo depois que todos os corpos foram encontrados. A conclusão da investigação foi divulgada pouco depois do fechamento do caso. Para as autoridades, as mortes foram ocasionadas por uma “força natural desconhecida” – o que só atiçou as chamas das teorias da conspiração nas décadas seguintes.

 

Em 2015, a Rússia reagiu à investigação. Os resultados da nova apuração foram divulgados em 2019. Em suma, as autoridades mantiveram a conclusão original: os caminhantes morreram em uma avalanche.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.