Nosso universo nasceu da explosão do Big Bang e depois dele, claramente, surgiram várias coisas. Os astrônomos da Universidade Johns Hopkins nos EUA e da Universidade Monash, na Austrália, conseguiram identificar uma das mais antigas estrelas que já foram encontradas. Ela pertence a segunda geração de estrelas já criadas em nosso universo.
Essa estrela está relativamente perto de nós, o que nos indica que nossa vizinhança é mais antiga do que foi pensado. Segundo os cientistas, as primeiras estrelas que foram formadas depois do Big Bang eram formadas de elementos leves e, com o passar do tempo, elas foram ficando mais pesadas e metalizadas.
Essas primeiras estrelas iluminaram cerca de 13,6 bilhões de anos atrás, passados somente 180 milhões de anos pós Big Bang, o que se colocado na escala cósmica é pouquíssimo tempo. E as estrelas eram compostas de hidrogênio, hélio e um pouco de lítio.
Metais
Os metais pesados devem ter sido criados quando essas estrelas se fundiram e quando elas explodiram, as supernovas espalharam os metais mais pesados pelo cosmos. Assim, as outras gerações de estrelas se formavam a partir de metais mais pesados e cada geração tem um conteúdo de metal maior que a anterior.
Não muito tempo atrás, os cientistas pensaram que as primeiras estrelas estravam mortas há muito tempo, tendo queimado seus suprimentos de combustível e explodido. Mas agora, nos últimos anos, os astrônomos identificaram cerca de 25 estrelas pobres de metal que estão entre as mais antigas do universo e elas têm aproximadamente a mesma massa que o sol.
Estrela
A estrela mais antiga recém identificada é chamada de 2MASS J18082002-5104378 B, e é menor que as outras com uma massa de aproximadamente 14% a do sol. Ela também tem uma metalicidade baixa, a menor já vista com a mesma concentração do planeta Mercúrio. Isso quer dizer, segundo os pesquisadores, que ela vem da segunda geração de estrelas nascidas.
Essa estrela não é a mais antiga que conhecemos, ela tem 13,5 bilhões de anos. O que a difere é que podemos encontrá-la no ‘disco fino’ da Via Láctea, a região da nossa galáxia que chamamos de lar. E com essa descoberta é possível dizer que essa área é três bilhões de anos mais velha do que se pensava anteriormente.
Descoberta
A descoberta levou a consideração de que, no futuro, estrelas mais antigas que essa poderão ser observadas próximas de nosso planeta e até mesmo alguma de primeira geração.
“As descobertas são significativas porque, pela primeira vez, conseguimos mostrar evidências diretas de que estrelas de baixa massa e muito antigas existem e poderiam sobreviver até os dias atuais sem se destruir”, explica um dos autores do estudo, Andrew Casey, da Universidade Monash.
Fonte: Fatos desconhecidos
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