Aranhas, normalmente, não são um dos animais mais queridos das pessoas. Existem aqueles que são tão traumatizados com o animal, tanto que a palavra medo é bastante simplória para descrever o que sentem. Aracnofóbicos são as pessoas que têm fobia de aranhas e as evitam a todo custo, junto dos lugares em que possam existir.
Elas são animais que vivem em diversos lugares, como em matas, pântanos, desertos e buracos no solo. O corpo delas é dividido em cefalotórax e abdome, sendo que neste, há quatro pares de pernas. Como em todos os artrópodes, as aranhas possuem exoesqueleto, composto por quitina.
Algumas aranhas, cujas picadas podem causar alguns problemas para o ser humano. E quem não gosta desses animais, com certeza, acha que já temos uma variedade bem grande delas, em todo o planeta. Mas para a infelicidade dessas pessoas, o especialista em entomologia do Museums Victoria, na Austrália, Joseph Schubert, descobriu oito novas espécies de aranhas-pavão.
A aranha-pavão é um bicho que seduz seus parceiros exibindo uma coloração arco-íris extravagante, em sua parte de trás. E não é surpresa que a percepção dessas cores seja uma vantagem evolutiva desse tipo de animal. Biólogos confirmaram, em 2017, que diferentemente da maioria dos aracnídeos, essas aranhas consegue enxergar cores.
Elas são do gênero Maratus. Elas tem esse nome por conta de seus traseiros bem extravagantes que os machos usam para atrair as fêmeas na hora do acasalamento. Ao todo, Schubert documentou 12 novas espécies de aranhas-pavão. E com as oito novas descobertas por ele, ao todo, são conhecidas 85 aranhas desse gênero.
Espécie
As aranhas-pavão são exclusivas da Austrália. E por mais que sejam venenosas, não são um perigo para os humanos. Isso porque ela se alimenta de moscas e pequenos insetos. Essa espécie é da mesma família das aranhas-saltadoras. Algumas das características delas é que algumas amamentam seus filhotes e outras podem comer presas, proporcionalmente, grandes para elas.
“Eu descreveria as aranhas-pavão como gatinhos minúsculos, pequenos e coloridos. Elas têm suas próprias personalidades e são incrivelmente pequenas, mais ou menos do tamanho de um grão de arroz”, explicou Schubert.
Pode parecer difícil de acreditar, mas Schubert tinha medo de aranhas quando era menor. E para conseguir superar esse medo ele as teve como animais de estimação.
Descoberta
Algumas das descobertas que Schubert apresentou foram feitas por cientistas amadores que documentaram os animais e mandaram as informações para o cientista. E algumas ele mesmo descobriu em uma vista de campo pela Austrália Ocidental. Uma delas era do sul do país e a outra de Victoria.
A espécie favorita do entomologista é a M. constellatus. “É uma espécie tão bonita. O padrão me lembra ‘A Noite Estrelada de Van Gough’. Além disso, eu percorri um caminho muito, muito longo para encontrá-lo”, explicou Schubert.
Já são 85 aranhas-pavão descobertas ao todo. E o entomologista, Jurgen Otto, acha que existem bem poucas ainda a serem descobertas.
“Atualmente, existem muitas pessoas procurando, principalmente fotógrafos, e encontrando as mesmas espécies. Tendo dito isto, ainda vale a pena procurar, uma ou duas ainda estarão por aí. Se novas aranhas-pavão aparecerem agora, tendem a ser espécies muito semelhantes às descritas anteriormente. E no futuro, as pessoas podem argumentar se são realmente novas e diferentes ou variantes locais de espécies já descritas”, disse.
Fonte: Fatos Desconhecidos.
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