A impressão em 3D é uma das maiores invenções das últimas décadas. Ela surgiu em 1984 e foi invetada por Chuck Hull, um norte americano do estado da Califórnia, em 1984. Ele usou a estereolitografia, uma tecnologia precursora da impressão 3D. Hull já havia desenvolvido, um ano antes, a tecnologia do que viria a ser a máquina, quando ela tinha duas funções principais. Sendo uma delas a criação de lâmpadas para solidificação de resinas, primeiro objeto criado pela ferramenta.

Essas impressões são feitas a partir de um arquivo tridimensional. A máquina constrói uma peça colocando camadas de matéria-prima até chegar a uma forma. Esses arquivos usados podem vir de desenhos tridimensionais feitos em software de criação, scanner 3D ou de imagens tridimensionais da internet. Com o passar dos anos, o uso dessa tecnologia começou a ser mais utilizado. As impressoras 3D tornaram-se financeiramente acessíveis para pequenas e médias empresas. Do mesmo modo, que para a população, pelo menos no exterior.

A tecnologia já é utilizada em diversos ramos de produção, como em joalherias, calçados, design de produto, arquitetura, construção de protótipos de automóveis e indústrias de desenvolvimento médico. Pequenos problemas do cotidiano estão sendo solucionados por essa tecnologia de impressão e transformando completamente a vida das pessoas e até mesmo salvando algumas.

Agora, a maior impressora 3D da Europa imprimiu uma casa inteira de dois andares. Isso aconteceu através do esforço da empresa de construção belga Kamp C. De acordo com a empresa, essa é a maior casa impressa em uma peça com uma impressora fixa em toda a história.

Impressão

A impressora gigante funciona da mesma forma que seus primos menores que imprimem coisas em plástico. Exceto pelo fato de ela usar um concreto misturado especialmente para construir camada por camada.

O processo tem grandes e importantes vantagens com relação às construções convencionais. Ele é bem mais rápido, muito mais criterioso com o uso do material e também pode diminuir os custos de construção no resultado final.

“A resistência à compressão do material é três vezes maior que a do tijolo convencional de construção rápida. Além das fibras do concreto, a quantidade de armadura usada é extremamente limitada. Como resultado da tecnologia de impressão usada, a cofragem era redundante. Economizando cerca de sessenta por cento em material, tempo e orçamento” explicou Marijke Aerts, gerente de projeto.

A casa impressa tem dois andares com 91 metros quadrados. Ela é mais uma demonstração do que realmente uma estrutura habitável. Mesmo assim, a casa é grande o suficiente. E tem coisas sustentáveis, como por exemplo, painéis solares e aquecimento de piso.

“Imprimir este edifício é principalmente uma declaração. Isso mostra à indústria da construção a acessibilidade e o potencial dessa técnica”, concluiu Emiel Ascione, gerente de projetos da Kamp C.

 

Fonte: Futurism


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