Nas aulas de biologia, aprendemos que o sexo de um bebê é decidido por questões de probabilidade. Nas espécies dióicas (sexos separadas) as fêmeas possuem cromossomos homólogos (XX), enquanto os machos possuem um cromossomo tipicamente masculino (Y), sendo assim (XY) para eles. Mas a determinação do sexo é feito no momento da fecundação do óvulo, por exemplo, os seres humanos são compostos por 46 cromossomos, 23 doados pela mãe e 23 doados pelo pai.
Como as fêmeas só possuem cromossomos XX, elas só podem doar X para os filhos, enquanto os machos possuem XY, podendo doar tanto X quanto Y. Tudo isso, é o que aprendemos na escola, pelo menos. Mesmo sabendo disso, muita gente tenta descobrir fórmulas para conseguir definir o sexo do bebê, e a internet irá oferecer várias. Por mais inusitado que pareça, alguns estudos tem mostrado que a humanidade o tem conseguido. Alguns exemplos são: quando grandes acidentes naturais acontecem, ou crises humanitárias, o nascimento de meninas é maior.
Enquanto, de acordo com outros estudos, mulheres que possuem personalidade dominadora e, aquelas que, se alimentam com comidas calóricas tem mais chances de terem meninos. Além disso, homens bilionários, ao que tudo indica, tem 65% mais chances de ter um filho. Porém, mais importante que isso, é a predisposição genética.
No mundo todo, existe uma média de nascimentos de 109 meninos para cada 100 meninas. Então por que existem mais mulheres do que homens no mundo? Isso é explicado pelo fato de que a mortalidade masculina é bem maior. Os homens possuem sistema imunológico mais frágil, sendo assim, mais suscetíveis a doenças e problemas de saúde, como: colesterol mais alto, maior predisposição ao diabetes, mais casos de câncer e problemas cardíacos. Além disso, atualmente são 60% das vítimas de assassinato e 75% das fatalidades em acidentes de trânsito.
O antropólogo Robert Trivers, da Universidade Rutgers, e o cientista da computação Dan Willard, da Universidade de Albany, são responsáveis por uma das teorias mais famosas da biologia evolucionária. A “Hipótese de Trivers-Willard” nos diz que, dependendo da condição biológica, as fêmeas conseguem “ajustar” a proporção de gêneros. Esse é um dos, aparentes, motivos pelos quais as mulheres tendem a se sentirem atraídas por homens dominantes.
Por exemplo, alguns estudos afirmam que os homens ricos (milionários, bilionários) ou influentes, tendem a se casar mais cedo e mais vezes e, não apenas, mas também a terem mais amantes. Enquanto aqueles que pertencem a classes sociais mais baixas são o contrário. De acordo com Trivers, isso acontece pelo fato de que as fêmeas estão mais preocupadas na criação dos filhos, enquanto os machos, apesar de serem parte importante na concepção de uma cria, preferem deixar essa tarefa (de criar) para a mãe.
Outra característica interessante é a de que os homens (machos) demandam mais alimentos, enquanto as mulheres (fêmeas) menos; bem como mais educação e dinheiro; para que esse bebê se torne dominante é necessário grandes investimentos. Foi, a partir dessas características que Trivers e Willard trabalharam na ideia de que os homens que possuem status social mais alto, tem mais chances de terem bebês homens. Sendo o contrário com as pessoas de classes sociais mais baixas que, teriam mais mulheres para que essas possam ter mais filhos, independente de serem bem sucedidas.
Por outro lado, como exemplo, entre as décadas de 1950 e 1960 ocorreram drásticas mudanças econômicas na China, fazendo com que milhões de pessoas passassem fome. O censo da época mostra que, entre os anos de 1960 e 1963, o número de nascimentos foi de 104 meninos para cada 100 meninas, resultando numa diferença de 5% na população média mundial. Sendo que essa apenas regulou em 1965.
De acordo com o ecologista Keith Bower, da Universidade de Memphis, em épocas de condições favoráveis, se mais meninos nascessem, haveriam problemas no futuro para se encontrar uma parceira. “Ao longo do tempo, é de se esperar que se chegue a números praticamente idênticos entre machos e fêmeas”.
Na China, até a algum tempo atrás havia a política do filho único, o que fez com que o número de abortos de meninas crescesse consideravelmente. Hoje, essa política já não existe mais. Porém, no ano passado eram 60 milhões de homens a mais no país. De acordo com estimativas, na China, 1 a cada 4 homens não irá se casar. Não apenas, algumas pesquisas mostram que em locais com mais homens a violência doméstica é maior, bem como assassinatos e crime organizado.
Fonte: Fatos Desconhecidos
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