As escolhas que fazemos logo após acordar podem se tornar hábitos estabelecidos na nossa rotina. Checar o e-mail ou se exercitar de manhã? Salada ou hambúrguer para o almoço? Jantar em frente à televisão ou sair para caminhar?

 

Os hábitos construídos hoje, por menores que sejam, podem transformar sua saúde, produtividade e felicidade por anos, além de ficarem cada vez mais enraizados na rotina e difíceis de largar. Na última década, estudos sobre a formação neurológica desses hábitos revelaram que eles funcionam como um circuito dividido em três passos: o momento de deixar, a rotina e a recompensa.

 

Em 2002, pesquisadores da Universidade Estadual do Novo México, nos Estados Unidos, estudaram 266 participantes que se exercitavam pelo menos três vezes por semana. Mas a razão pela qual eles mantinham a rotina de exercícios envolvia um motivo específico. Para começar a correr todas as manhãs, por exemplo, é essencial escolher um movimento que você faz todos os dias, uma referência simples como amarrar o cadarço do tênis antes do café da manhã, todos os dias, e dar a si mesmo uma pequena recompensa.

 

A medida “ensina” o cérebro a associar o exercício a um prêmio — como um pedacinho de chocolate ou outro pequeno prazer.

 

Embora pareça contraditório, já que muitas pessoas começam a se exercitar justamente para perder peso, Charles Duhigg, autor do livro O Poder do Hábito (Editora Objetiva), afirma que o processo nos condiciona a seguir sempre três etapas: a “deixa” para começar qualquer atividade saudável, a própria rotina — de exercícios ou qualquer outro hábito benéfico para a saúde — e a recompensa.

 

No início, a recompensa pode ser um chocolate, mas logo o cérebro aprende a gostar dos benefícios que surgem com o próprio exercício, como as endorfinas. Eventualmente, isso se torna algo cada vez mais automático, um costume incentivado pela recompensa de hábitos saudáveis. Não custa tentar!

 

Fonte: Revista Galileu.


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