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A ideia do programa A Praça da Alegria surgiu quando Manoel de Nóbrega percebeu durante férias em Buenos Aires, na Argentina, os tipos diferentes que circulavam numa praça e conversavam sempre com um senhor sentado num dos bancos.

 

A Praça da Alegria estreou em 1 957, na extinta TV Paulista, passando pela Rede Record e Rede Globo nos anos seguintes.

 

Com a morte de Manoel de Nóbrega, a Globo transmitiu durante os anos 1970 uma Praça da Alegria com o apresentador Luís Carlos Miéle em seu lugar. O programa permaneceu no ar entre os anos de 1 977 e 1 978.

 

Em 1 987, o programa estreou na TV Bandeirantes com o nome Praça Brasil. Sua duração foi bastante curta, uma vez que o apresentador Carlos Alberto de Nóbrega mudou para o SBT, onde montou um programa com o mesmo formato chamado A Praça é Nossa.

 

A estreia de A Praça é Nossa ocorreu em 7 de maio de 1 987, onde continuou sendo transmitida pelos 30 anos seguintes.

 

Filho de Manoel de Nóbrega, o apresentador Carlos Alberto começou sua carreira durante os anos 50, escrevendo quadros humorísticos para o programa Manoel de Nóbrega, exibido pela Rádio Nacional de São Paulo.

 

Pouca gente sabe, mas Carlos Alberto de Nóbrega foi roteirista do programa humorístico Família Trapo, um dos grandes sucessos da TV Record nos anos 60. Ele também roteirizou Os Trapalhões, o programa de humor de Renato Aragão e companhia, transmitido pela Globo nos anos 70 e 80.

 

A canção de abertura chama-se A Praça, e foi composta por Carlos Imperial e gravada por Ronnie Von.

 

As gravações de A Praça é Nossa são comumente acompanhadas por um público de 80 pessoas na plateia. As caravanas são quase sempre as mesmas, vindas de bairros como Itaim Paulista e cidades como Osasco.

 

A atração possui média de 9 ponto no Ibope da Grande São Paulo, o que representa cerca de 621 mil famílias.

 

Um dos raros humoristas que sentou no banco da Praça para interpretar ele mesmo foi Ary Toledo. Ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega, ele fez o que mais sabe fazer: contar piadas.

 

Entre os personagens que mais frequentaram o banco da Praça está a Velha Surda, interpretada por Rony Rios. Ela apareceu pela primeira vez na década de 1 960, na Praça da Alegria, com Manoel de Nóbrega, passou pela Praça Brasil, na Bandeirantes, e A Praça é Nossa, do SBT. Rios faleceu em 2 001, aos 64 anos.

 

Outro humorista que atuou tanto com Manoel de Nóbrega quanto com Carlos Alberto de Nóbrega foi Clayton Silva. Ele interpretou o caipira que contava “causos” na companhia do compadre (e cujo bordão era “Eita fuminho bão!”) e o personagem do bordão “Tô de olho no sinhô!”. Clayton Silva faleceu aos 74 anos, em 2 013.

 

Interpretada pela comediante e atriz Gorete Milagres, a personagem Filô fez tanto sucesso que acabou ganhando um seriado próprio, transmitido pelo SBT. Com o fim da série, ela passou a fazer parte do elenco de A Praça é Nossa. Filó tornou-se conhecida pelo bordão “Ô, coitado!”.

 

O humorista que mais personagens interpretou no A Praça é Nossa foi Alexandre Porpetone. Excelente imitador, ele fez Cabrito Tevez, Otávio Mosquito, Donald Trampo, Pedro Bilau e Golmário, entre outros.

 

Entre os humoristas que já passaram pelo banquinho da praça estão Ronaldo Golias, Walter D’Ávila, Rony Cócegas, Jorge Loredo, Consuelo Leandro, Ary Toledo, Moacyr Franco, Dercy Gonçalves, Tiririca, Oryval Pessini e Zilda Cardoso.

 

Várias personalidades compartilharam o banco da Praça com Carlos Alberto de Nóbrega, entre as quais Hebe Camargo, Pelé, Danilo Gentili, Eliana, Silvio Santos, Beto Carrero, Celso Portiolli, Jô Soares, Leandro e Leonardo, Zezé di Camargo e Luciano, Ratinho, Agnaldo Rayol e Paulo Ricardo.

 

Marcelo de Nóbrega, um dos filhos de Carlos Alberto de Nóbrega, é diretor de A Praça é Nossa. Deve substituir o pai no banco de praça mais famoso do Brasil.

 

Fonte: Mais Que Curiosidades


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