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O Castelo Rá-Tim-Bum foi idealizado pelo dramaturgo Flávio de Souza e o diretor Cao Hamburger. O primeiro é também criador das séries Mundo da Lua, Rá-Tim-Bum e Ilha Rá-Tim-Bum. O segundo é criador do Disney Club e do Que Monstro Te Mordeu?.

 

O orçamento foi um dos mais caros da história da TV Cultura, girando em torno de 1,2 milhões de dólares.

 

Acredite se quiser, mas a produção envolveu 250 profissionais.

 

A ideia inicial da TV Cultura era produzir uma nova temporada do programa infantil Rá-Tim-Bum, mas com um quadro chamado O Castelo do Dr. Victor.

 

Inicialmente, os criadores queriam usar uma vila e uma escola como cenários – além do castelo, é claro –, mas acabaram desistindo porque ficaria muito caro.

 

O ratinho azul que ensina a tomar banho e escovar os dentes devia participar de 16 esquetes, mas, também por motivo de custos, acabou participando de apenas 4.

 

O cenário interno foi construído em 360 graus, permitindo à câmera girar e mostrar diferentes posições sem revelas os bastidores.

 

A intenção era gravar 180 episódios, mas só foram feitos 90. Ao todo, eles consumiram 6 mil horas de filmagens e 3 mil de edição.

 

A inspiração para a arquitetura do castelo veio da imponente catedral Sagrada Família, na Espanha. Idealizada pelo arquiteto Gaudí, a Sagrada Família é um dos principais pontos de atração da cidade de Barcelona.

 

Grande parte dos objetos usados nos cenários não foram comprados, mas idealizados pela equipe de cenografia do Castelo.

 

A biblioteca do Castelo possuía em torno de 6 mil livros, sendo 3 mil doados pelo antigo Círculo do Livro.

 

Os traços do personagem Relógio foram inspirados em Chacrinha, um dos mais saudosos apresentadores da televisão brasileira.

 

O boneco de Godofredo, o assistente do Mau, era manipulado por um sujeito chamado Álvaro Petersen Jr., o mesmo que fazia a cobra Celeste. O detalhe é que Petersen foi o único homem, entre inúmeras mulheres, a fazer teste para manipular a Celeste.

 

O Gato Pintado, o Fura-bolos e o Relógio eram manipulados pelo mesmo ator: Fernando Gomes.

 

Wagner Bello, o ator que interpretou o alienígena Etevaldo, faleceu antes de gravar suas últimas cenas com o personagem. Ele foi vítima de complicações decorrentes da AIDS, doença que descobriu pouco antes de morrer. Para substituí-lo, os produtores chamaram a atriz Siomara Schroder, que fez o papel de Etecetera, irmã de Etevaldo.

 

Uma das passarinhas do quadro Que Som é Esse era Ciça Meirelles, esposa do cineasta Fernando Meirelles.

 

Antes de interpretar o personagem Pedro, o ator Luciano Amaral já era famoso por interpretar o personagem Lucas Silva e Silva na série infantil Mundo da Lua, também da TV Cultura.

 

Cinthya Raquel era conhecida pela participação nos comerciais do suco Tang e por apresentar o programa Cometa Alegria, da extinta TV Manchete.

 

Cynthia Raquel estava na lanchonete da TV Cultura quando foi convidada para um teste para o Castelo Rá-Tim-Bum. O problema foi que na época ela participava de outro programa da casa, “O Professor”, e teve que fazer o teste escondida.

 

Ângela Dip, a atriz que interpretou a repórter Penélope, disse que os trejeitos de sua personagem foram em parte inspirados em Penélope Charmosa, dos desenhos Os Apuros de Penélope e Corrida Maluca.

 

Nem todos sabem, mas o ator Paschoal “Dr. Abobrinha” da Conceição, foi cogitado para fazer o papel do Dr. Victor. O que levou os produtores a chama-lo para fazer o Abobrinha foi sua desenvoltura como o vilão de uma peça de teatro.

 

Pascoal da Conceição estava careca em virtude de uma peça que fazia na época. Os produtores do Castelo pediram que ele mantivesse o visual, pois assim poderia usar melhor as perucas dos disfarces do Dr. Abobrinha.

 

A dupla Tíbio e Perônio foi inspirada nos gêmeos Dupont e Dupont, de As Aventuras de TinTim.

 

Durante um ano e meio, um carro da TV Cultura pegava os atores Luciano Amaral, Cynthia Raquel e Fredy Allan (o Zequinha, cabe aqui lembrar) na escola e os levava para as gravações. Eles gravavam das 14h às 20h com intervalos para o lanche e a lição de casa.

 

Todos os quadros do Telekid (“Porque sim não é resposta”) foram gravados durante a madrugada, único horário em que o chroma-key da TV Cultura estava disponível.

 

O Castelo fez tanto sucesso em Portugal que a emissora RTP propôs a aquisição de todos os cenários e a gravação de novos episódios em terras lusitanas.

 

O Castelo foi tema de duas exposições em São Paulo. A primeira ocorreu no Museu da Imagem e do Som, atraindo 400 mil pessoas. Já a segunda, foi montada no Memorial da América Latina, também com grande sucesso.

 

Ao todo, foram licenciados 1.200 produtos com os personagens do Castelo.

 

Fonte: Mais Curiosidades


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