Para muitos alunos e professores, o ensino à distância é algo novo na rotina; veja dicas de como otimizá-lo!

 

Escolas, cursinhos e faculdades por todo o Brasil pararam suas aulas presenciais depois do aumento repentino de casos de coronavírus na última quinta-feira, 12. Como a expectativa é de que o pico do COVID-19 no país aconteça no meio de abril, muitas instituições adaptaram suas aulas e estão continuando por EAD (ensino à distância). Entretanto, para muitos alunos e professores o método é novidade. Inclusive, para mim, Gabi, estagiária de comportamento da CAPRICHO, que curso o 3º ano de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo.

 

No meu caso, na última quinta-feira, já recebi a notícia de que as aulas estavam suspensas até segunda ordem. Na minha faculdade, cada sala tem o e-mail da turma. Já na sexta-feira, os professores nos enviaram conteúdos que seriam passados naquele manhã, e algumas atividades e trabalhos passaram por pequenas adaptações necessárias.

 

Tanto os alunos quanto os professores estão se adaptando à situação. Alguns dos meus amigos estão se organizando através de pastas, criando uma para cada matéria. Além das pastas, gosto de criar um documento com todas as atividades e datas de entrega para não ficar tudo uma bagunça.

 

Esses são alguns hábitos que resolvi adotar e vi que outros estudantes também estão aderindo que podem te ajudar nessa época de distanciamento e isolamento social. Olha só!

 

1. Defina um local para estudar… que não seja a sua cama!

 

Todo mundo sabe, mas não custa repetir, que estudar deitadona na cama não dá muito certo. Você pode até estar bastante focada, mas, convenhamos, a nossa cabeça prefere dormir do que estudar. Ao definir um espaço confortável, dê preferência uma mesa, com tudo o que você precisa. Fazendo isso, meio que viramos uma chave e definimos no cérebro: “tá, agora é hora de estudar!”.

 

2. Não fique de pijama o dia todo

 

É tentador, mas pijama lembra o quê? Isso mesmo, o combo cama & Netflix! O mesmo de não estudar na cama vale para não estudar de pijama. Não precisa se preparar como se fosse sair de casa – só se você preferir, é claro. Trocar o pijama por uma outra roupa confortável ajuda a entender que não é para ficar de bobeira e morgando o dia todo.

 

3. Estabeleça horários e um cronograma

 

Que tal definir um horário ou período do dia para estudar? Fica mais focada à noite? Prefere continuar com a rotina de estudos pela manhã? Faça o seu cronograma diário e não deixe o conteúdo acumular. Tente estudar o que você aprenderia naquele dia se as aulas estivessem acontecendo presencialmente, sacou?

 

4. Pastas e mais pastas!

 

Se você também está recebendo os arquivos das suas aulas por e-mail, é preciso redobrar a atenção para que tudo não vire uma grande bagunça. Criar pastas no seu computador, dividindo os conteúdos por matérias, é uma ótima opção. Se não quiser encher os seu computador com isso, vale criar essas pastas no Drive, uma plataforma de armazenamento do Google superútil!

 

5. Técnica Pomodoro

 

Conheci o Método Pomodoro em um curso de escrita. Ele é usada para quem deseja se organizar e focar em um monte de atividades diferentes. Funciona assim: você se compromete a estudar por um período de 25 minutos e depois para por cinco minutos. Nessa pausa, vale levantar para tomar uma água, dar uma olhada na janela, ver as notificações do celular… Mas sem ultrapassar o tempo combinado! Repita isso por três ciclos e, depois, dê um intervalo de 30 minutos. Ajuda a não sobrecarregar!

 

6. Se cuide, tá?

 

Em casa, é mais fácil nos descuidarmos com a postura, a visão, a alimentação e a hidratação. Para facilitar, escolha a cadeira mais confortável que encontrar, fique atenta às costas, deixe uma garrafinha de água por perto, faça suas refeições nas horas certas, não fique com olhar fixo por tanto tempo na tela do computador e, quando for espairecer, nada de usar o celular, viu? Vale também conversar com os colegas de classe e perguntar como eles estão organizando e o que estão achando. Discuta com a turma sugestões de formatos que podem enviar para a instituição de ensino que frequentam, caso o EAD não esteja ainda funcionando direito. O processo de ensino também é uma construção.

 

Fonte: Capricho


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