Mais cedo escrevi sobre Conheça os segredos por trás da cena do elevador em O Iluminado, um filme de terror dos anos 80 que ultrapassa gerações e continua sendo assistido hoje por jovens curiosos e interessados na obra de Kubrick. Porém, você já parou para pensar em por que gostamos tanto de filmes de terror? O que será que desperta tamanho interesse em mortes, fantasmas, serial killers e outras atrocidades?

 

Esta questão intrigou também pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, EUA, que realizaram um estudo na tentativa de explicar este fenômeno. Segundo esta pesquisa, após ir ao cinema de forma voluntária para sentir medo e ficar horrorizado, é comum que as pessoas se sintam mais felizes e relaxadas.

 

“É muito semelhante, pelo menos em um nível fisiológico e neurológico, à experiência de um atleta de corrida profissional. Durante o momento de horror, você está realmente forçando o seu sistema nervoso autônomo a ficar ligado”, diz Margee Kerr, co-autora do estudo.

 

Após ficarmos apavorados e contrairmos todos os músculos que temos, ao ver o desfecho da história ficamos aliviados e esta sensação libera grande quantia de endorfina para o cérebro, assim causando bem-estar e aquela vontade de fazer novamente apenas para ter a mesma sensação novamente. Esse resultado foi possível de ser constatado através de visitas assustadoras a ScareHouse, um local estilo casa mal assombrada que existe em Pittsburgh. Então, foram recrutadas pessoas que já possuíam ingresso para visitar o local assustador já que era preciso ter o sentimento voluntário do visitante em passar por aquela situação.

 

Foram 262 participantes que preencheram formulários sobre seu humor antes e depois de passar pela ScareHouse. Metade delas relataram estar de melhor humor após a experiência sendo que a maioria se disse feliz por ter feito a passagem na casa. Porém, houveram alguns dos participantes que relataram estar cansados e ansiosos.

 

“Após o fim da experiência, as pessoas se sentem bem. É como a ideia de compensar a dor: você se sente melhor quando a dor é removida ”, explica Kerr.


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