O nosso planeta está em constante mudança. Observações de 11 missões de satélite que monitoravam as camadas de gelo na Groenlândia e Antártica mostraram isso. As imagens revelaram que as regiões estão perdendo gelo rapidamente. Segundo os dados, estão perdendo seis vezes mais rápido do que nos anos 1990. Se isso continuar como está indo, as regiões estarão no caminho certo, para coincidir com o “pior caso” do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Isso, com um aumento extra de 6,7 polegadas (equivalente a 17 centímetros), do nível do mar até 2100.

 

Essas descobertas sobre a Antártica e Groenlândia foram publicadas no dia 12 de março, na revista Nature. Foram feitas por uma equipe internacional de 89 cientistas polares de 50 organizações. As descobertas são a avaliação mais abrangente até o momento a respeito das mudanças das camadas de gelo. A equipe do Exercício de Intercomparação com Equilíbrio de Massa da Placa de Gelo combinou 26 pesquisas para calcular essas mudanças na massa das placas de gelo. Como falamos anteriormente, nos gelos da Groenlândia e da Antártica, entre 1992 e 2018. Essa avaliação foi apoiada pela NASA e pela Agência Espacial Europeia.

As pesquisas que mostraram o derretimento do gelo da Groenlândia e Antártica

As pesquisas usaram medições de satélites, isso inclui o gelo da NASA. Além disso, nuvens e satélites de elevação terrestre e o experimento conjunto de Recuperação da Gravidade e Clima do Centro Aeroespacial Alemão da NASA. Os líderes do estudo foram: Andrew Shepherd, da Universidade de Leeds, na Inglaterra e Erick Ivins, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, no Sul da Califórnia. Os estudiosos calcularam que as duas camadas de gelo juntas perderam 81 bilhões de toneladas, por ano. Isso, na década de 1990.

 

Já na década de 2010, perderam 475 bilhões de toneladas de gelo por ano. Esse é um aumento de seis vezes no total registrado. No total, a Groenlândia e Antártica perderam 6,4 trilhões de toneladas de gelo, desde os anos 1990. A água de fusão resultante aumento os níveis global do mar em 0,7 polegadas (equivalente a 17,8 milímetros). Esses derretimento das camadas de gelo no polar, juntos, são responsáveis por um terço de toda a elevação do mar. Do total desse aumento do nível do mar, 60% resultaram da perda de gelo da Groenlândia e 40% resultaram da Antártica.

 

“As observações de satélite do gelo polar são essenciais para monitorar e prever como as mudanças climáticas podem afetar as perdas de gelo e o aumento do nível do mar”, disse Ivins. “Embora simulações em computador nos permitam fazer projeções a partir de cenários de mudanças climáticas. As medições por satélite fornecem evidências prima facie, bastante irrefutáveis”, completou. A situação está mais séria do que podemos imaginar e isso pode trazer danos permanentes ao mundo.

 

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Fonte: Fatos Desconhecidos.


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