Agrotóxicos atualmente é o nome dado aos pesticidas, hormônios, adubos químicos e herbicidas usados nas plantações e no cultivo de vegetais e outros alimentos. Eles foram desenvolvidos durante a Primeira Guerra Mundial, e até mesmo foram utilizados durante a Segunda Guerra Mundial como arma química, antes de serem utilizados como defensivos agrícolas.

 

O primeiro da linhagem dos agrotóxicos foi o DDT, que teve sua primeira fabricação em 1874, por Othomar Zeidler. No entanto, somente em 1939 é que através dos estudos de Paul Muller que suas propriedades como pesticida foram evidenciadas. No Brasil, as pessoas estão ingerindo cerca de 5,2 litros dessas substâncias tóxicas por ano. E isso é alarmante, uma vez que os danos à saúde causados por eles podem ser irreversíveis.

 

As consequências

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a utilização dessas substâncias têm efeito cumulativo em nosso organismo. Elas podem ainda causar intoxicações agudas como dores de barriga, dor de cabeça e alergias em geral. E dentre os efeitos da ação cumulativa estão câncer, paralisias, intolerâncias alimentares e até mesmo problemas neurológicos.

 

No entanto, mesmo sendo alvo de fortes acusações de que estes produtos causam diversos problemas, de alguma forma, eles ainda são classificados como seguros. O Instituto Nacional de Câncer, INCA, em abril de 2015 emitiu um comunicado reforçando que o cultivo com intenso uso de agrotóxicos pode não somente afetar os trabalhadores do campo, como a população em geral. Além de causar poluição do meio ambiente.

 

Acredita-se que cerca de 2 trilhões de toneladas de resíduos industriais sólidos e cerca de 350 milhões de toneladas de detritos são gerados anualmente no mundo. Intoxicações agudas por uso de agrotóxicos afetam diretamente os trabalhadores do campo. Elas são chamadas de exposição ocupacional.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos


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