De acordo com hipóteses levantadas pela física, universos paralelos possuem grandes chances de serem reais. Dessa forma, poderíamos estar vivendo aqui e em outras realidades alternativas ao mesmo tempo, sem ao menos desconfiar disso. Com o passar do tempo essa teoria foi sendo reforçada com estudos e outras teorias sendo publicadas.

Tais  teorias têm incentivado físicos cada vez mais a irem em busca da verdade. Embora nenhuma delas possa ser de fato comprovada, uma vez que ainda não existem dados suficientes para isso.

Mesmo assim, a própria NASA disse, em 2020, que tinha descoberto um “universo paralelo” onde o tempo corria para trás. Claro que isso foi notícia no mundo todo. Contudo, por mais interessante que fosse essa ideia, ela não estava totalmente certa. O fato era que tudo não passava de uma grande confusão. Por isso que a existência de um outro universo ainda é somente uma suposição.

 

Universo paralelo

O começo de tudo aconteceu com uma notícia que foi compartilhada pela revista New Scientist. De acordo com o artigo “Podemos ter observado um universo paralelo retrocedendo no tempo”, ele mostrava as descobertas recentes que tinham sido feitas pela equipe da NASA que analisa os dados da Antena Transitória Impulsiva Antártica (Anita), na Antártida.

Com a análise, os pesquisadores viram que os neutrinos, partículas subatômicas como prótons e elétrons, que não tem carga carga magnética, de alta energia ao invés de chegarem do espaço pareciam ter vindo de um outro ângulo. Eles pareciam atravessar o interior do nosso planeta antes de chegar ao detector.

“Os eventos incomuns da Anita são conhecidos e discutidos desde 2016. Após quatro anos, não houve uma explicação satisfatória dos eventos anômalos observados pela Anita, de modo que isso é muito frustrante, especialmente para os envolvidos”, disse Ron Ekers, da Agência nacional de Ciências da Austrália.

Esses resultados foram publicados em um artigo no The Astrophysical Journal. Nele, os pesquisadores disseram que com a física atual não era possível explicar o comportamento fora do comum dos neutrinos. Com isso, a explicação poderia ser dada pela “física exótica”.

Nisso, uma das possibilidades era a existência de um universo paralelo. Segundo a matéria da New Scientist, alguns cientistas propuseram a existência de um antiuniverso dominado pela antimatéria que dataria da época do Big Bang.

 

Verdade

Entretanto, grande parte dos físicos pontuam que existem dezenas de outras explicações possíveis. “Encontramos um pequeno número de anomalias em nossos dados e, uma vez esgotadas todas as explicações possíveis dentro do Modelo Padrão de Física, só então será hora de considerar outras ideias que ultrapassam esses limites. Ainda não estamos realmente lá, certamente não no ponto em que universos paralelos são necessários [para explicar as anomalias]”, explicou  Peter Gorgam, principal pesquisador da Anita.

Então como essa ideia de universo paralelo ficou popular? Na visão dos cientistas, a culpa disso é de alguns jornais e publicações. Sobre esse assunto, Ibrahim Safa, físico que trabalha com dados da Anita, usou seu Twitter para dar sua opinião.

“Eu: Vimos esses eventos da Anita e eles não podem ser neutrinos comuns. Provavelmente foram o resultado de nossa compreensão imperfeita do gelo antártico, mas há uma chance de algum novo fenômeno físico ser responsável. Tablóides: UNIVERSO PARALELO!!!”, escreveu.

Assim como ele, Peter Gorgam compartilha do mesmo pensamento. Na visão dele, “nesse caso, um ou mais jornalistas repercutiram um artigo que não foi verificado e, por razões que não são claras, atribuíram-nos descobertas que nunca publicamos. Essa é uma das razões pelas quais os avanços científicos prosseguem por um processo mais comedido, por meio de revisão e verificação por outros pesquisadores”.


Fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/a-realidade-por-tras-do-universo-paralelo-descoberto-pela-nasa/


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.