quem deve tomar vacina da gripe e da febre amarela

Enquanto a vacinação da gripe estará disponível a partir dos 55 anos, a da febre amarela terá dose de reforço para crianças de 4 anos. Entenda

Por meio de um ofício enviado em novembro a prefeituras e governos estaduais, o Ministério da Saúde anunciou mudanças na indicação da vacina da gripe e na da febre amarela para 2020. Elas vão ampliar a cobertura, com o intuito de reduzir as infecções.

Segundo o documento, a campanha de vacinação contra o influenza (o vírus da gripe) será estendida na rede pública para pessoas a partir de 55 anos. Até então, só brasileiros com mais de 60 anos tinham acesso ao imunizante nos postos de saúde.

Crianças de 6 meses a menos de 6 anos, gestantes, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas (diabetes, problemas autoimunes etc), detentos, trabalhadores do sistema prisional e professores também poderão receber suas doses, como de costume.

Vale lembrar que as injeções devem ser anuais no caso da gripe. E que, na rede privada, elas podem ser adquiridas para todo mundo com mais de 6 meses de idade.

E a febre amarela?
Por causa do aumento no número de casos da versão silvestre da doença — e pelo medo de a forma urbana voltar a circular — o Ministério da Saúde já havia anunciado que todas as regiões do Brasil seriam vistas como áreas de recomendação da vacina. No entanto, para não faltarem doses, a ampliação foi ocorrendo de pouco em pouco.

No ofício já mencionado, veio a confirmação de que os últimos estados do Nordeste que ainda estavam de fora da área de recomendação farão parte dela a partir de 2020. São eles: Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Isso significa que, desde que não haja contraindicações, qualquer habitante do Brasil precisa se vacinar contra essa enfermidade.

E não para por aí. Crianças de até 4 anos, mesmo se já receberam a injeção, deverão tomar uma dose de reforço. Isso porque, nos primeiros anos da infância, o sistema imunológico está especialmente imaturo — e responde menos à vacinação.

 

Fonte: Saúde Abril.


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