Os idosos podem encontrar um novo proposito e aqueles que já encontraram podem auxiliar os netos no início da vida.

A terceira idade é sempre referência para os mais jovens.

Não é incomum as pessoas prometerem, em datas especificas, que a partir daquele momento haverá uma mudança.

Uns prometem cuidar mais da saúde, outros uma maior dedicação nos estudos e frequentemente vejo pessoas querendo ler mais livros.

A leitura sempre é vista como um ponto positivo pelas pessoas em geral, pois permite novos ares e novas ideias sem grandes investimentos.

Basta ter dedicação e se permitir imergir!

Eu entendo que muitas(os) de vocês já devem realizar suas leituras preferidas com alguma frequência, mas, em determinados momentos, precisamos olhar em outras direções e abrir espaço para livros como este que vamos indicar: Por que fazemos o que fazemos?

 

O autor

Mario Sergio Cortella, nascido em 1954, é um filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário brasileiro, mais conhecido por divulgar, com outros intelectuais como Clóvis de Barros Filho, Renato Janine Ribeiro e Luiz Felipe Pondé, questões sociais, emocionais e profissionais ligadas à filosofia na sociedade contemporânea.

É autor de vários livros, entre os quais está: Por que fazemos o que fazemos? – Analisando a vida profissional na contemporaneidade.

Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991/1992) no governo de Luiza Erundina.

 

O livro!

Este título está entre os mais vendidos desse autor.

Chama a atenção por estar na 26° edição em dois anos de existência, em média 13 por ano.

Isso é bastante relevante quando analisamos o desempenho baixo nos índices de leitura da população brasileira, mas devemos lembrar que um número sozinho não diz muita coisa.

O foco do Cortella nesse trabalho é o trabalho.

O próprio subtítulo aborda as aflições no trabalho, os questionamentos na carreira e a realização pessoal.

Dividido em capítulos cujos títulos são super autoexplicativos, ele fala sobre a necessidade das pessoas de ter um propósito – não só no trabalho, mas também na vida.

Somos seres que têm de construir a própria realidade.

E a noção de trabalho é tão forte entre nós que perpassa outras esferas da nossa vida.

Até a noção que temos de saúde está ligada à ideia do trabalho.

Você só se considera saudável quando pode voltar a trabalhar, e não quando é capaz de passear, transar, cantar, dançar. (p.16)

O trabalho não pode ser apenas uma questão de sustento.

Nossa atividade é elemento fundamental para a formar e concretização da nossa identidade.

Muitos autores abordam o valor da experiência para definirmos nossa função na sociedade, geralmente se descobre primeiro as funções que não somos aptos.

O cidadão pode passar a vida exercendo uma função e após a aposentadoria começar algo novo se descobrindo.

Os idosos podem já não estar nessa situação, mas frequentemente nós – o Família Avôvó – abordamos a necessidade de a terceira idade aconselhar os mais novos.

A modernidade trouxe as novas gerações muitas facilidades, mas também gerou muitas possibilidades de caminhos e isso pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.

Não é fácil se encontrar nesse mundo de tantas mudanças e transformações.

Por isso, como sempre falamos, o avô(ó) deve estar presente com conversas e conselhos para tranquilizar esse início e desenvolvendo de carreira.

Esperamos que essa indicação seja útil e ilustre bem as próximas conversas.


Fonte: https://avovo.com.br/a-vida-profissional-mesmo-depois-da-aposentadoria/


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