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O coletivo Aruandê Camarado! nasceu da ideia de Ordep Lemos (músico e produtor musical) e Dadá Jaques (músico e capoeirista) em desenvolver um trabalho voltado para a cultura negra. O projeto se concretizou quando reuniram artistas, capoeiristas, comunicadores e outras cabeças empenhadas em valorizar e amplificar a cultura afro-brasileira, bem como a cultura regional do Brasil. São eles: Capinan, Guellwaar Adún, Vicente Dias, Percussa Obá Okê, Alexandre Lyrio, Nestor Madrid, Carlos Rezende, Cláudia Simões, Mestre Alex e Carla Pita.

 

Aruandê Camarado! é para ouvir, assistir, ler, fruir, participar, se identificar e curtir. Por isso se utiliza do conceito da transmídia, onde qualquer plataforma de comunicação é bem vinda, com conteúdos que se interliguem e promovam diálogos criativos; que, juntos, se transformem e derivem novos experimentos, perspectivas e ideias sobre os conteúdos em pauta. No caso do Coletivo, a capoeira, o mundo negro, o Brasil regional, a África e a diáspora africana. Eventos culturais, em diversas vertentes, destacando uma ou várias manifestações artísticas estão nos projetos destes artistas.

 

Tudo isso está posto na obra inaugural, o clipe Aruandê. O som apresentado por Ordep Lemos (voz, guitarra), Dadá Jaques (berimbaus, percussão e vocais), Vicente Dias, (baixo), Percussa Obá Okê (berimbaus, percussão, vocais) e Cláudia Simões (voz) – mistura rock raiz com a sonoridade do berimbau e instrumentos percussivos. O resultado é uma composição cheia de suingue groovado e adrenalina. Na letra, homenagens a importantes nomes da capoeiragem baiana. Com direção e fotografia de Toni Couto, Aruandê resgata a sonoridade dos terreiros de candomblé e figuras históricas da cultura negra, sem esquecer a modernidade musical. 

 

Mas o Coletivo tem como base algo maior. Antes de tudo, comunicar-se com o mundo. Aruandê Camarado! compra o jogo da cultura e da informação para mandingar com a Internet, com a malícia da musicalidade, o tempero da poesia, o ritmo das tradições, sempre assentados sob os ventos da ancestalidade. Aruandê Camarado! ginga com vídeos, reportagens, opiniões, debates e tudo o mais que for possível. Aruandê Camarado é tudo que a boca come, como diria Mestre Pastinha. É som e história afro-brasileira. Aruandê Camarado! valoriza os grandes mestres da capoeira, personagens, líderes negros, heróis e heroínas da cultura afro-brasileira.

 

Dentro dessa perspectiva, o clipe Aruandê, que leva o nome do grupo e foi gravado em Salvador-BA e em São Paulo-SP (no estúdio Comando S Áudio), é o ponto de partida dessa iniciativa que, mais do que entrar na roda da capoeira, busca vadiar com todas as expressões culturais afro-brasileiras.

 

O propósito é ser um eterno tributo (evidentemente, banhados em respeito) a ícones como os mestres Bimba, Pastinha e Traíra, Mãe Menininha do Gantois, Mestre Popó (maculelê), os escritores José Carlos Limeira, Carolina Maria de Jesus, Jair Moura e Fred Abreu, as guerreiras Dandara, Luíza Mahin e Maria Felipa, entre outras figuras que, de alguma forma, entraram na roda da história para bambear o preconceito e dar um potente rabo de arraia no racismo. E afirma: “o primeiro golpe é o clipe, é Exu abrindo caminhos”.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa: Verbena Assessoria 


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