As séries da Netflix sempre arranjam um jeito de entrar nas conversas sobre TV na época de seus lançamentos – mas será que todas valem a pena o tempo gasto nelas?
Em 2017, aprendemos que a resposta para essa pergunta é um sonoro “não”. Assim como todas as emissoras, a rede de streaming tem bons e maus títulos em seu catálogo de originais.
Confira as 5 melhores (e 5 piores) de 2017:
PIOR – GYPSY
A vela história da terapeuta que se envolve demais na vida dos pacientes não colocou nesse thriller psicossexual da Netflix, estrelado por Naomi Watts e Billy Crudup. O caso clássico de bons atores, roteiro ruim.
MELHOR – OZARK
Por outro lado, se você quer um suspense que funciona, corra assistir Ozark, projeto pessoal de Jason Bateman que mostra que o astro de Arrested Development tem talento para o drama e para a direção, mas que rapidamente vira o show de Laura Linney em uma das grandes atuações do ano.
PIOR – PUNHO DE FERRO
A Marvel derrapou feio com essa série sobre Danny Rand, o garoto mimado que ganha os poderes de um antigo mestre do kung fu. Finn Jones merecia uma razão melhor para abandonar seu papel em Game of Thrones.
MELHOR – MINDHUNTER
Em David Fincher confiamos! Essa incrível série criada pelo talentoso Joe Penhall e dirigida/produzida por Fincher mergulha na psique de assassinos em série tanto quanto na psique de seus protagonistas, interpretados por contenção exemplar por gente como Jonathan Groff e Anna Torv.
PIOR – GIRLBOSS
O carisma superficial de Britt Robertson, em sua enésima tentativa de emplacar em Hollywood, não foi o bastante para segurar essa série de pouca substância e ainda menos relevância.
MELHOR – CARA GENTE BRANCA
Por outro lado, o trabalho de Justin Simien ao esticar seu filme de estreia em uma série de TV se mostrou socialmente importante e, acima de tudo, uma peça de ficção infinitamente envolvente.
PIOR – AMIGOS DA FACULDADE
Apesar do grande elenco reunindo talentos da comédia, essa série sobre amigos de faculdade se reunindo para “causar” depois de adultos não colou simplesmente porque não mostrou o que tem de novo para acrescentar em plena Peak TV.
MELHOR – ELA QUER TUDO
O estilo inconfundível de Spike Lee e a gritante modernidade da premissa fizeram dessa readaptação do filme clássico de 1986 uma das melhores surpresas do ano.
PIOR – DESENROLADOS
A sitcom é estrelada por ninguém menos que Kathy Bates, então mesmo o nome de Chuck Lorre (Two and a Half Men) na criação deixava esperanças de que alguma coisa poderia ser salva – esperança vã, diga-se de passagem.
MELHOR – BIG MOUTH
Nick Kroll e um elenco de vozes estelar transformaram essa boba animação de adolescência da Netflix em uma das coisas mais engraçadas, honestas e facilmente identificáveis do ano.
Fonte: Observatório do cinema
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