Enquanto Call of Duty Black Ops: Cold War não é lançado, o que vai acontecer já no próximo dia 13 de novembro no PC, Xbox One e PlayStation 4, nós tivemos a chance de testar o beta aberto de seu empolgante multiplayer, que já tinharevelado parte de suas novidades em uma transmissão da desenvolvedora Treyarch.

A convite da Activision, conversamos com Matt Scronce, o designer chefe do novo COD, e jogamos pouco mais de uma dezena de horas de seus diferentes modos, o que já nos permite garantir: se você é fã dos embates mais tradicionais da série, está diante de um prato cheio! Saiba tudo sobre o beta no nosso especial a seguir.

 

Uma legítima experiência Call of Duty

Entre todos os modos disponíveis no beta, o maior atrativo — e onde acabamos passando a maior parte do tempo — foi o Combined Arms: Domination, um grande duelo de 12 contra 12 jogadores com um ritmo absolutamente frenético em arenas muito inspiradas.

A adrenalina fica sempre no talo não só pela grande quantidade de jogadores atirando ao mesmo tempo, mas também porque os pontos de captura do cenário são bem espalhados, e há diversos veículos e rotas alternativas que você pode usar para alcançá-los.

Dominar os pontos-chave garante pontos, e vence o time que somar 400 deles primeiro. Morrer não importa tanto, já que o respawn é quase imediato, então a graça é se movimentar, avaliar sempre o mapa e tentar fortificar as posições mais carentes. O problema mais notório foi que, especialmente por ainda se tratar de um beta, algumas partidas acabaram pendendo demais a favor de um mesmo time.

“O time de desenvolvimento sempre fica de olho nos números para ver como está o balanceamento”, explicou Matt, quando perguntamos o que ele achava disso. “Fico acordado até tarde só olhando os dados nos nosso gráficos, que lado está vencendo mais em cada mapa, como está a distribuição de pontos, se a distância entre os times da CIA e KGB está alta demais ou dentro do aceitável, aí fazemos pequenos acertos em cima disso, arrumando o spawn dos soldados e retocando os mapas de acordo com a necessidade.”

Durante o nosso primeiro final de semana de beta estavam disponíveis os mapas Cartel, Miami, Satellite, Moscow, Armada e Crossroads. Estranhamente, não conseguimos jogar em Miami em nem uma partidinha sequer, já que os outros jogadores nunca votavam nesse mapa. Será que isso quer dizer algo sobre a sua qualidade ou foi só azar?

Satelitte pareceu a escolha mais popular, e com bons motivos: batalhar entre suas dunas e destroços garante trocações interessantes tanto entre snipers escondidos na areia como nos embates mais próximos, usando as várias superfícies rochosas do cenário como cobertura para avançar pouco a pouco no mapa e tentar obter uma vantagem de posicionamento.

 

Opções para todos os gostos

Black Ops Cold War tem uma lista de operadores bem eclética, para fã nenhum da série botar defeito. Aqui é possível jogar com Adler (CIA), Baker (Seal), Garcia (DGI), Hunter (Ranger), Portnova (KGB), Powers (USMC), Sims (SOG), Song (ROK-SWC), Stone (SAS), Vargas (Mil-Sim) e Woods (CIA). O elenco parece uma grande celebração da série, e a integração com Warzone só dá mais força a essa impressão.

“Como Warzone se tornou um grande e merecido sucesso, essa união é empolgante para nós na Treyarch, e para a Activision como um todo.” Comemorou Matt. “É legal porque o nosso time foi o primeiro a mexer com battle royales na franquia, lá no Blackout do Black Ops 4, e muito do que aprendemos pudemos trazer para o Cold War. Alguns poderiam ver como um desafio estar ao lado de Warzone mas, para a gente, é um mar de oportunidades sem fim, até porque podemos unir os dois jogos em uma experiência coesa.”

“E aí entramos no Passe de Batalha integrado: esteja você jogando o multiplayer de Cold War ou o Warzone, você progride no mesmo Passe e destranca conteúdo nos dois jogos. Isso nos dá a chance de trazer um pouco do tema de Cold War para dentro do Warzone também de formas muito variadas!”

Para quem não liga muito para Battle Royales e busca uma experiência mais purista, também é possível curtir o clássico modo Team Deathmatch, onde matar e morrer faz toda a diferença, exigindo reflexos em dia e uma mira perfeitamente calibrada para conseguir agregar valor ao seu time.

Só não esqueça de experimentar os diferentes loadouts disponíveis até descobrir qual combinação de armas encaixa melhor com o seu estilo. De rifles de longa distância até submetralhadoras letais, o Arsenal de COD não decepciona e agrada a qualquer perfil de soldado!

Como de praxe, jogar e ganhar pontos de experiência o faz progredir de nível o que, por sua vez, libera novas opções de itens e perks para equipar. Mesmo os kits básicos já são poderosos o bastante, mas a graça verdadeira começa quando você habilita os bônus mais avançados.

No meio das rodadas, quando os jogadores já tem pontos o bastante para ativar os seus poderes secundários, é quando as disputas ficam mais divertidas, táticas e imprevisíveis. De um lado, soldados ativam bombardeiros até o o outro extremo do mapa. De outro, é possível posicionar microfones no chão para detectar e marcar os passos inimigos, ativar aviões espiões que sondam o mapa completo, e até mesmo outros aviões que atuam apenas para cancelar essa sondagem.

 

Um grande “best of” da franquia

Durante a nossa primeira dezena de horas de jogo, os servidores rodaram muito bem e as partidas foram estáveis, sem quedas, travamentos ou bugs. “Para nós, o matchmaking é muito focado em ping e latência”, explicou Matt. “Claro que temos outras variáveis em jogo mas, para nós, francamente, elas não chegam nem perto disso. Temos uma máxima de que ‘Ping is king’ (Ping é soberano), e é verdade, porque isso permite ter a partida com melhor performance, sempre em servidores dedicados.”

No geral, o beta de Call of Duty Black Ops Cold War deixou um gosto muito bom e certamente os fãs da série encontrarão um prato cheio quando o jogo for lançado. Matt acredita que até novatos podem encontrar aqui um excelente ponto de partida: “É sobre encontrar o que você ama. Black Ops Cold War é um jogo gigantesco, e a meta é ter algo para todo mundo.”

“Seja a campanha, zumbis, multiplayer, você tem tantos modos lá, e ainda a parceria com Warzone, sua integração com o Passa de Batalha… então o lance é encontrar o que você ama mais, porque nossa meta é garantir que você tenha muitas opções para se apaixonar! É uma diversão boa e limpa, polimos a experiência ao máximo e tentamos trazer o Call of Duty mais COD possível, usar absolutamente tudo que aprendemos ao longo dos anos.” Pelo que testamos do beta, parece bem claro que Matt e seu time atingiram o objetivo!

 

Fonte: TecMundo


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