Empenhada em tornar a Cadillac uma marca totalmente elétrica até o final da década atual, a GM percebeu algumas resistências internas e está dando um ultimato para suas concessionárias: elas têm até o dia 30 de novembro para decidir se aceitam investir pelo menos US$ 200 mil (R$ 1,08 milhão) em eletrificação ou simplesmente devem deixar a franquia.

Apenas alguns dias após anunciar uma série de investimentos e metas ambiciosas, a gigante norte-americana parece estar convencida de que, além de ser uma questão de sobrevivência, a transição para o comércio de veículos elétricos passa pelo convencimento das revendedoras, pois são estas as responsáveis por entregar os produtos ao consumidor final.

A GM está adotando essas medidas com base em um estudo de 2018, publicado na revista Nature Energy, em que pesquisadores da Dinamarca e da Inglaterra concluíram que a adoção de carros elétricos foi desacelerada pelas próprias concessionárias que se mostram “desdenhosas e enganosas” sobre o assunto.

Um ultimato generoso

Segundo o jornal Automotive News, que revelou detalhes do ultimato na segunda-feira (23), a GM está disposta a oferecer aos revendedores que não desejam fazer o investimento para vender veículos elétricos, principalmente o Cadillac, uma indenização de US$ 500 mil, ou R$ 2,7 milhões, para deixar a franquia.

O vice-presidente da Cadillac North America, Mahmoud Samara, explicou ao periódico que o objetivo da empresa foi agir rapidamente para assegurar que as revendas estivessem prontas para a aceleração. E concluiu que a medida “é puramente uma opção para as concessionárias que acham que a jornada EV não é adequada para elas”.

Segundo o site especializado Electrek, a solução adotada pela GM é muito engenhosa, pois, como precisava reduzir seu número de revendas (há 800 elegíveis para o ultimato), transformou o problema em uma solução, e fez uma aposta: ou os revendedores investem na inovação, ou saem, o que também não representará grande perda para a marca.

Fonte: TecMundo

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