A região nordeste da China é o novo foco de preocupação do governo local após 34 pessoas serem contaminadas pelo coronavírus nas últimas duas semanas. As infecções ocorreram na província de Jilin, que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte. Os novos casos levaram ao decreto do lockdown na cidade de Shulan.

Segundo informações do jornal inglês The Guardian, a cidade com cerca de 700 mil habitantes teve todos os locais públicos e escolas fechados e o transporte público suspenso. As medidas são parecidas com as que foram implementadas em Wuhan, epicentro da pandemia, que permaneceu em uma quarentena rigorosa por mais de dois meses, encerrada apenas no início de Abril.

Em Shulan, todos terão que permanecer em casa e apenas um membro de cada família é autorizado a sair para compras essenciais a cada dois dias. O município também teve todas as saídas fechadas, restando somente uma que serve apenas a veículos de emergência. Quem reside na cidade não pode sair e ninguém também pode entrar.

Na mesma província de Jilin, a cidade de Jiaohe foi outra que decretou medidas para tentar conter o avanço da epidemia. O município ainda não decretou o lockdown, mas suspendeu o transporte público dentro dos seus limites e também ramais que terminavam ou começavam em cidades vizinhas.

Os novos casos na província do nordeste chinês foram ligados a uma mulher sem histórico de viagem ou exposição ao vírus. Por isso a preocupação do governo chinês, já que a conjuntura indica uma transmissão comunitária e não mais importada de outra localidade.

De acordo com o jornal China Daily, porém, a situação seria pior do que está sendo reportada. A publicação garante que centenas de pessoas já estão de quarentena na província de Jilin e que a volta gradual à normalidade estaria semanas distante ainda.

Ontem a China reportou seis novos casos da covid-19, sendo três deles de contaminação comunitária. Dois deles são de Jilin e um de Hubei, província que abriga a cidade de Wuhan. O governo chinês ainda reportou 17 novos casos de pessoas assintomáticas

 

Fonte: Uol


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