Insetos podem incomodar muita gente, isso é verdade, mas é fato também que as menores criaturas da Terra – mesmo as não tão pequenas assim – são fundamentais para o ecossistema. Para evitar uma catástrofe global relacionada ao desaparecimento dos pequeninos, um grupo de 30 cientistas do mundo todo divulgou um estudo com dicas para preservá-los.

 

Considerando que poluição, mudanças climáticas, superexploração (como quando utilizados com finalidades ornamentais, farmacêuticas e para alimentação) e perda de habitat são as principais causas para o declínio da população de insetos mundial, o ser humano possui um papel fundamental para frear essa queda.

 

“Eles fornecem alimento para outros animais e também podem ter um papel significativo no funcionamento dos ecossistemas de água doce, formando um componente-chave na diversidade da vida”, afirma Dr. Hil, especialista em ambientes aquáticos e supervisor de projetos de conservação.

 

Ainda de acordo com a pesquisa, insetos contribuem para quatro tipos principais de serviços ecossistêmicos: provisionamento, apoio, regulação e cultural. Por exemplo, são parte da estrutura, fertilidade e dinâmica espacial do solo, assim como de redes alimentares, polinização, troca de nutrientes, supressão de pragas, dispersão de sementes e decomposição de matéria orgânica.

 

Portanto, o declínio de insetos pode afetar negativamente a manutenção do suprimento de alimentos – incluindo os de seres humanos.

 

Como podemos ajudar?

 

A equipe por trás da pesquisa elaborou um pequeno roteiro que qualquer pessoa pode seguir no dia a dia para evitar danos a esses pequeninos. São nove passos simples com ações que mudam pouco ou quase nada no dia a dia, mas que podem auxiliar na manutenção da biodiversidade.

 

“Com extinções de insetos, perdemos muito mais que espécies. Perdemos abundância e biomassa de insetos, diversidade no espaço e no tempo com consequente homogeneização, grandes partes da árvore da vida, funções e características ecológicas únicas e partes fundamentais de extensas redes de interações bióticas. Tais perdas levam ao declínio dos principais serviços ecossistêmicos dos quais a humanidade depende”, alertam os pesquisadores.

 

Por isso, saiba como fazer a sua parte:

 

1 – Evite cortar a grama frequentemente.

2 – Cultive plantas nativas, já que muitos insetos precisam delas para sobreviver.

3 – Evite pesticidas, pelo menos em seu próprio quintal.

4 – Esqueça árvores velhas, troncos e folhas mortas, pois são lar de incontáveis espécies.

5 – Construa pequenos “hotéis” de insetos, com materiais que contenham buracos para servirem de ninhos.

6 – Reduza sua emissão de carbono, que afeta tanto quanto outros perigos.

7 – Apoie organizações de conservação, podendo até se voluntariar.

8 – Não importe animais vivos e plantas ou os libere na natureza, já que podem prejudicar espécies nativas.

9 – Fique mais atento às criaturas pequenas e cuide do que é frágil.

 

É importante preservar

 

Os cientistas fazem um apelo: “Os insetos fornecem serviços essenciais e insubstituíveis, como polinização e decomposição, descoberta de novos medicamentos, indicação da qualidade do habitat e muitos outros. Precisamos de ações urgentes para fechar as principais lacunas de conhecimento e reduzir a extinção de insetos.”

 

“É essencial um investimento em programas de pesquisa que gerem estratégias locais, regionais e globais que combatam essa tendência de declínio da população de insetos. As soluções estão disponíveis e podem ser implementadas, mas agora é necessária uma ação urgente para salvarmos o planeta”, finalizam.

 

Fonte: Tecmundo.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.