Pesquisadores querem decifrar alguns mistérios das supernovas através de um experimento realizado no acelerador de partículas GANIL (sigla para Grand Accélérateur National d’Ions Lourds), localizado em Caen, cidade da França.

 

A equipe responsável pela pesquisa também espera entender melhor o papel dos neutrinos (popularmente conhecidos como “partículas fantasmas”) na evolução dessas estrelas explosivas.

 

Essas partículas não são afetadas por campos magnéticos e possuem uma alta volatilidade. Embora sejam pouco compreendidas pela ciência, já se sabe que elas guardam muitas semelhanças com os elétrons, exceto pelo fato de serem menores e não possuírem carga elétrica.

 

O papel dos neutrinos nas supernovas

 

Para compreender as supernovas, que são estrelas em colapso, é preciso obter mais informações sobre os neutrinos. Isso porque a pressão na estrela antes da explosão causa uma combinação de prótons e elétrons, que libera uma grande quantidade de prótons e neutrinos.

 

Embora a ciência já saiba que 99% da energia emitida por uma supernova está na forma das partículas fantasmas, que são responsáveis por conduzir a explosão típica desse processo, ainda existem muitas dúvidas.

 

Através do acelerador de partículas GANIL, os cientistas pretendem descobrir o papel exato dessas partículas nesse processo e o que realmente acontece dentro da estrela.

 

Realização do estudo

 

Para alcançar esse objetivo, a equipe decidiu conduzir um estudo sobre a concentração de nêutrons na matéria nuclear excitada (ou seja, em um estado de elevação no nível de energia). Isso porque, quando o núcleo da estrela entra em colapso, os neutrinos podem ser capturados por nêutrons livres.

 

Esse estudo consiste na realização de colisões de íons pesados em um acelerador de partículas. O objetivo é reunir as propriedades termodinâmicas presentes na agregação de nêutrons e prótons, com uma densidade semelhante a das supernovas.

 

Se esse experimento for bem sucedido, toda a comunidade acadêmica se beneficiará e estaremos mais perto de compreendermos o funcionamento das supernovas.

 

Fonte: Tecmundo.


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