A quarentena global está fazendo com que, pelo menos, um terço da população mundial fique em casa. Nos Estados Unidos, com a diminuição do trânsito e do trabalho industrial, um satélite registrou uma queda da poluição nas metrópoles, mas o impacto não foi sentido só no continente norte-americano. No asiático, foi registrado que as tartarugas Olive Ridley uma espécie ameaçada e classificada como vulnerável pela IUCN (International Union for Conservation of Nature), retornaram em massa para as costas da Índia!

 

Desde o dia 21 de março, milhares de tartarugas foram vistas chegando nas praias de Rushikulya Rookery e Gahirmatha, localizadas no estado de Odisha. Todo ano, as tartarugas atravessam o oceano e deixam seus ovos em Odisha, mas, este ano, o número aumentou consideravelmente e um evento raro aconteceu: elas apareceram durante o dia! “A última vez em que as tartarugas foram vistas a luz do dia foi em 2013. Normalmente, elas costumam vir para a praia durante a noite. O mês de março foi especial para nós”, disse Amlan Nayak, guarda florestal do distrito.

Segundo Nayak, nos últimos dias, apenas na praia de Rushikulya, chegaram mais de 300 mil tartarugas!

 

A região é conhecida turisticamente por ser onde metade da população mundial dessas tartarugas colocam seus ovos, por isso recebe milhares de visitantes e caçadores durante o período de desova. Além dos resíduos de plástico jogados no mar, a maior ameaça para a espécie é o ser humano, que comercializa seus ovos.

 

O ambientalista de Bhubaneswar e presidente da Orissa Environment Society, S.N. Patro, disse que não há nenhum estudo que comprove que a quarentena que está rolando na Índia tenha ligação com esse fenômeno, mas considera que foi uma coincidência e tanto! Além disso, ele salienta que, sem os humanos, os animais se sentem mais protegidos, o que pode “reduzir as baixas das tartarugas marinhas e/ou os danos que seus ovos sofrem em dias normais”.

 

Fonte: Capricho.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.