A monarquia é a mais antiga forma de governo. E ainda é a forma de governo em vigor em alguns países. Nessa modalidade, o rei/rainha se mantém no cargo até à morte ou até abdicar à condição, porque o regime é hereditário.

 

Dentre as monarquias, várias pessoas já sonharam em fazer parte da Família Real Britânica. Os membros da realeza esbanjam poder, elegância e um estilo de vida invejável por todos. No entanto, ainda vivem as tradições antigas. Por isso, a família real inglesa deve seguir costumes e algumas regras que jamais imaginaríamos. Acredite ou não, eles não podem desfrutar de todos os privilégios do mundo ou sair fazendo o que bem entendem.

 

E quando o assunto é casamento real, logo se imagina o príncipe e a princesa vivendo “felizes para sempre” como nos contos de fadas. Contudo, a realidade nem sempre é essa. A prova disso é que nem todos os casamentos reais terminaram bem. Alguns deles acabam em divórcio.

 

O divórcio mais famoso da realeza foi o do Príncipe Charles e Lady Di. No entanto, ele não foi o primeiro da realeza. O primeiro término de casamento aconteceu quase 20 anos antes. Mas isso não quer dizer que o processo de separação entre os membros da realeza seja algo simples, muito pelo contrário.

 

A família real britânica tem suas várias regras. E claro que com relação ao divórcio elas também existem. Por mais que não sejam compartilhados de forma clara, os membros da realeza precisam seguir protocolos diferentes da sociedade comum quando o assunto é separação.

 

Divórcio

O primeiro casal real que se divorciou foi a Princesa Margaret e Antony Armstrong-Jones, em 1978. A princesa é a imã mais nova da rainha Elizabeth II, e ela ficou casada durante 18 anos.

 

Depois dessa ruptura, vários outros casais da realeza se separaram. Como por exemplo, a Princesa Anne e Mark Phillips, Príncipe Charles e Diana, Príncipe Andrew e Sarah Ferguson. Todos eles filhos da rainha. Em conclusão, três dos quatro filhos de Elizabeth II são divorciados.

 

A separação mais recente foi a do sobrinho da rainha, o conde de Snowdon, David Armstrong-Jones, e sua esposa, Serena. Os dois estavam casados há 26 anos. O divórcio aconteceu em fevereiro de 2020.

 

Regras

Em suma, o divórcio entre membros reais é possível, mas é preciso seguir várias regras. Na sociedade civil, o processo geralmente envolve uma série de burocracias e, às vezes, disputas judiciais por conta de bens.

 

E na família real isso não é diferente. Contudo, os membros da realeza ainda precisam seguir várias regras e protocolos que não existem e não precisam ser cumpridos em um processo de divórcio comum. Mostramos aqui alguns.

 

1 – Permissão da rainha

Embora não seja uma regra declarada, o protocolo real sugere que a rainha autorize o processo de divórcio. Por exemplo, na separação de Charles e Diana, a princesa do povo fez uma carta solicitando o processo.

 

Depois da solicitação feita à rainha, o trâmite segue de forma tradicional. Ou seja, a petição de divórcio é preparada e emitida pelo tribunal.

 

2 – Feito depois de dois anos da separação

Segundo a Stowe Family Law, que é uma empresa de advogados de família especializada no Reino Unido, alguns relatórios de divórcios reais sugerem que é preciso um tempo de separação de dois anos antes do processo de divórcio ser aberto.

 

Esse tempo seria necessário para que o processo corresse da maneira mais amigável possível e sem causar grandes polêmicas para a família real.

 

3 – Mantêm os títulos

Normalmente, quando as pessoas “comuns” se casam, podem adicionar o sobrenome do cônjuge para si. E se caso houver um divórcio, existe a opção de voltar ao nome de solteira.

 

No entanto, na família real, quando alguém se casa com um membro real a pessoa ganha um título. Curiosamente, esse título se mantém mesmo depois do divórcio no papel.

 

4 – Discrição e sigilo

Uma das maiores regras a respeito do divórcio real é que se mantenha a discrição e sigilo mesmo depois da separação acontecer. O que quer dizer que se espera que a pessoa que se divorciar de um membro real continue mantendo a discrição em relação à sua vida pessoal.

 

No entanto, quando Lady Di se separou de Charles, teve dois relacionamentos. E por ser muito perseguida pela mídia, os romances viraram notícia no mundo todo. Essa “falta de discrição” não agradou a família real.

 

5 – Acordos financeiros

Se em um divórcio de plebeus já é difícil resolver as questões financeiras, imagine em um término de membros da realeza.

 

Por mais que nunca tenha sido divulgado, as separações que causaram mais polêmica para a família real foram as do príncipe Andrew e Sarah Ferguson e do Príncipe Charles e Diana. Os dois casos tiveram acordos financeiros consideráveis.

 

Ao que tudo indica, nos divórcios reais, as propostas que envolvem dinheiro são bem generosas para tentar evitar uma disputa financeira no tribunal.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos.


Obs: As informações acima são de total responsabilidade da Fonte declarada. Não foram produzidas pelo Instituto Pinheiro, e estão publicadas apenas para o conhecimento do público. Não nos responsabilizamos pelo mau uso das informações aqui contidas.