Ao longo de toda a história, estudar os recifes de corais sempre foi uma tarefa que exigiu o uso de vários dispositivos submarinos que contavam com capacidade de se aproximar e estudar esses locais mais de perto. No entanto, esses aparelhos semelhantes a drones nunca foram os mais adequados para esse fim, já que em muitos casos, as suas hélices sozinhas eram capazes de destruir áreas importantes dos recifes de corais e ferir qualquer criatura viva nas proximidades.

 

Além disso, drones subaquáticos, particularmente aqueles usados ??no passado, podiam ser bastante barulhentos, assustando os animais da região. Como os recifes de corais dentro dos nossos oceanos são extremamente importantes para a vida marítima, cientistas passaram a desenvolver outras maneiras muito menos invasivas de explorá-los e estudá-los. Um bom exemplo disso é um robô recém-criado que se parece com uma simpática água-viva.

 

Erik Engeberg, que é engenheiro mecânico na Universidade Atlântica da Flórida, em Boca Raton, juntamente com sua equipe, desenvolveram este novo e inovador robô, que foi criado especialmente para substituir os antigos aparelhos que faziam barulho e eram muito mais perigosos.

 

O dispositivo em si é bem mais leve e apresenta um modo de funcionamento muito mais suave no oceano, o que abre espaço para um estudo muito mais seguro dos recifes. De acordo com Engeberg, a água-viva robótica desliza silenciosamente através da água, de modo que não prejudica os recifes e nem perturba os animais que vivem ao redor deles. O dispositivo robótico inclui oito tentáculos que são compostos exclusivamente de borracha de silicone macio, enquanto que as bombas na parte de baixo do robô recebem a água do mar e a direcionam para os tentáculos, permitindo que ele se mova.

Essa água-viva robótica também carrega sensores exteriores para coletar dados que são transmitidos aos cientistas, que por sua vez recebem informações pertinentes sobre os recifes de corais. A comunicação sem fio entre o robô  e a equipe de pesquisa permite que todos os dados sejam transferidos regularmente, além de também permitir que a água-viva seja controlada manualmente, se necessário. Os cientistas acreditam que esse seja um passo importante para manter os nossos oceanos limpos de uma maneira segura e silenciosa.

 

 

Fonte: TriCurioso.


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