Neste exato momento, milhões de pessoas em todo o mundo estão evitando exposição desnecessária, temendo que possam contrair ou transmitir o coronavírus a outras pessoas. Mas essa situação pode gerar ou potencializar episódios de depressão ou ansiedade. Mais do que nunca, o equilíbrio é fundamental. Por isso, selecionamos cinco dicas espertas para enfrentar o isolamento de forma positiva:

 

Evite a comilança descontrolada
“Valorize o momento das refeições com mais calma e atenção”, diz a nutricionista Jamile Carvalho Tahim. “Monte a mesa, pense em preparar uma comida que te traz boas lembranças e coma percebendo cores, sabores, aromas e texturas presentes no seu prato”, indica.

 

Segundo ela, é preciso diferenciar a fome física da fome emocional (causada pelo ócio e pela ansiedade). “Coma comida de verdade e dê preferência aos alimentos ‘in natura’ e minimamente processados”, também aconselha.

 

Garanta que os seguintes itens integrem sua alimentação diária: água, leguminosas, cereais, raízes e / ou tubérculos, legumes, verduras, frutas, castanhas e /ou nozes (oleaginosas), derivados de leite, carnes (se você costuma consumi-las) e ovos.

 

Invista na ioga
A Harvard Medical School recomendou atividades físicas no período. “Tente ver esse período de distanciamento social como uma oportunidade para alcançar as coisas que você pretende fazer”, diz a página especial que a instituição preparou sobre o tema. “Embora você não deva ir à academia agora, isso não significa que você não possa se exercitar.”

 

A entidade aconselha caminhadas ou corridas externas individuais, mantendo distância de outras pessoas, mas também cita a ioga como uma boa atividade no momento.

O canal Yoga Popular, do Instagram, tem aulas ao vivo sempre às 9h:

Mantenha contato — mesmo sem contato
O psiquiatra Higor Caldato aconselha ficar em contato e manter a rede de amigos e conhecidos, ainda que isolado. “Se as autoridades recomendaram distância física para conter o surto, você pode manter a proximidade digital”, recomenda.

 

“Para os idosos, talvez seja oportuno aprender as tecnologias com os mais novos, como o acesso a redes sociais e sites de busca, que facilitam entretenimento e informações”, diz ele.

 

Realize desejos
“A doença está gerando estresse na população pelo risco de contaminação, confinamento, desfechos indefinidos desse período e problemas financeiros”, explica Higor Caldato. “Todos esses fatores podem gerar ou agravar problemas mentais, segundo a OMS [Organização Mundial de Saúde].”

Portanto, é muito importante buscar elementos que tragam satisfação nesse momento.

 

Durante o confinamento, tente descobrir novos prazeres, como cozinhar, escrever, ler, aprender uma nova língua através de meios on-line ou fazer um curso. “É hora de colocar em prática aquela vontade que sempre ficava em segundo plano pela falta de tempo”, indica o psiquiatra.

 

Seja seletivo com as notícias
De acordo com Higor Caldato, o excesso de informações sobre o surto pode ocasionar ansiedade e estresse. Por isso, o médico recomenda: “Siga as notícias mais confiáveis e evite os boatos que vão, somente, causar mais desconforto”.

 

Além disso, pesquise e ajude a divulgar histórias e imagens positivas de pessoas que tiveram a covid-19 — por exemplo, experiências de pessoas que se recuperaram da doença ou que apoiaram alguém próximo e que superaram essa fase.

 

Fonte: Catraca Livre.


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