De acordo com o G1, a vacina contra a covid-19, que está sendo desenvolvida na Universidade de Oxford, Reino Unido, será testada em dois mil cidadãos brasileiros, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Fora o Reino Unido, o Brasil será o primeiro país do mundo onde a eficácia dessa vacina será avaliada.

Testes no Brasil são estratégicos

Infelizmente, o motivo pelo qual o Brasil foi escolhido para a realização de testes logo após o Reino Unido, não é animador. Uma das maiores preocupações dos cientistas de Oxford, em relação à comprovação da eficácia da vacina em solo britânico, se deve ao fato de que o país tem apresentado um acentuado achatamento na curva de contágio. Nessas condições, comprovar a eficiência do produto poderia levar muito mais tempo, já que a disseminação do vírus já estava em queda antes mesmo de se iniciar os testes com a vacina.

Por outro lado, nesse momento, o Brasil é considerado o novo epicentro mundial da pandemia. Por aqui, o nível de contágio do novo coronavírus ainda está em ascensão e batendo tristes recordes a cada dia. Por essa razão, os pesquisadores de Oxford tiveram a ideia de testar a vacina com voluntários brasileiros.

Voluntários precisam estar expostos ao vírus

É mais fácil chegar a uma conclusão sobre a eficácia da vacina quando os voluntários em quem ela será aplicada estão sob plena exposição ao vírus. É exatamente por isso que os testes serão realizados no Brasil, e com pessoas que estão na linha de frente do combate à covid-19, neste caso, os profissionais de saúde que ainda não foram infectados, pois são os cidadãos mais vulneráveis ao contágio.

Vacina pode não ser definitiva

A vacina desenvolvida em Oxford já está sendo testada com 10 mil voluntários no Reino Unido, e tem previsão de ficar pronta até o final de 2020. No entanto, há especialistas que duvidam que ela esteja disponível antes do final do ano.

Além disso, ainda há a possibilidade de que esta vacina só seja eficaz durante um período limitado de tempo. Caso o SARS-CoV-2 comece a desenvolver mutações, será necessário o desenvolvimento de uma nova vacina.

 

Fonte: TecMundo


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