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Há tempos tem se falado muito sobre dieta vegetariana – que exclui carnes e alimentos derivados de animais. Famosas como a modelo Yasmin Brunet começou a divulgar o tema nas redes sociais e em entrevistas. Há ainda quem vá além e segue o veganismo, como a apresentadora Luisa Mell, e, além de não ingerir, também não usa itens de moda, como roupas de couro e pele, e beleza, que inclui maquiagem, creme etc, feitos com matéria-prima animal.

 

Esse movimento consciente tem refletido muito no mercado de cosméticos. No ano passado e início deste ano surgiram duas novas marcas no Brasil que seguem esta linha: a BAIMS, da empresária Luisa Baims, que é vegana, cruelty free, orgânica e natural, e tem a apresentadora Alana Rox como embaixadora; e Simple Organic, cuja fundadora foi empresária Patricia Lima, com as mesmas características. Com este boom dos produtos conscientes há muitas dúvidas sobre a diferença dos termos vegano, cruelty free, orgânico e natural. A seguir, esclarecemos esta questão.

 

VEGANO E CRUELTY FREE
Luisa Baims diz que o cosmético vegano é livre de ingredientes animais ou derivados de animais. “Isto inclui mel, cera de abelha, lanolina, colágeno, albumina, carmim, gelatina e muitos outros.” Já o cruelty free não é testado em animais. A especialista afirma que cosméticos cruelty free não são necessariamente veganos e vice-versa. “Para muitos o termo vegan significa que um produto é livre de testes em animais, mas não é bem assim. Muitas vezes ele é somente usado para declarar que um produto não contém ingredientes animais, mas podem ter ingredientes que são testados em animais”, explica. 

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A Lush e Urban Decay, por exemplo, são cruelty free e tem uma linha de produtos também veganos. Já a Surya Brasil e a Feito Brasil – vendidas na Sephora – têm todos os produtos veganos e não testam em animais. Natura, Océane e Korres são algumas marcas cruelty free.

 

NATURAL E ORGÂNICO
Luisa diz que uma confusão comum é achar que um cosmético vegano é natural ou orgânico. Mas ela explica que itens veganos podem ter uma composição não natural e com químicas.

 

Ela esclarece ainda que um cosmético natural não é necessariamente orgânico. “O natural não contém parabenos, fragrâncias ou corantes artificiais, derivados de petróleo, silicones e outros ingredientes. Pode ter um pequeno percentual de ingredientes sintéticos na sua composição e pode – mas não tem que ter – ingredientes orgânicos em sua fórmula”, explica.

 

Já o orgânico, além de ter uma fórmula natural, possui um percentual mínimo de ingredientes provenientes da produção orgânica. “Ou seja, livres de agrotóxicos, organismos geneticamente modificados, adubos sintéticos, que estão ligados a diversos malefícios para a saúde e para a natureza.” A Caudalie e a Souvie são alguns exemplos de marcas orgânicas.

 

Assim como acontece os cosméticos veganos e cruelty free, os orgânicos a naturais também podem ser certificados. “A certificadora francesa Ecocert fornece um selo para produtos naturais e um selo diferenciado para os orgânicos.”

 

Fonte: Revista Marie Claire

 

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