Entenda como esse ativo poderoso atua no controle da transpiração excessiva

 

O suor é um mecanismo natural e saudável do organismo que tem a função de regular a temperatura interna do corpo, mantendo-a por volta de 36,5 °C.

 

Diversos fatores podem provocar a sudorese, como o calor do ambiente externo, a prática de atividades físicas, fortes emoções ou estresse ou o consumo de alimentos quentes ou picantes. A transpiração excessiva pode ocorrer, ainda, como efeito colateral de alguns medicamentos ou cirurgias, reação do organismo diante de algumas doenças, quando o corpo combate infecções ou febres, e se houver alterações hormonais decorrentes da menopausa, gravidez, menstruação ou puberdade.

 

Seja qual for o motivo que leve ao aquecimento corporal, entra em cena a transpiração, uma reação do organismo para reequilibrar a sua temperatura.

 

Suor: um processo de arrefecimento
A mecânica de resfriamento, também chamado de termorregulação, tem início quando, ao menor sinal de aquecimento corporal, os termorreceptores emitem um alerta. A mensagem é recebida pelo hipotálamo, região cerebral que funciona como um termostato, que na sequência aciona vários mecanismos para refrescar rapidamente o corpo. Entre essas reações há o aumento da circulação sanguínea superficial, quando o sangue passa a irrigar áreas próximas à pele para facilitar a troca de calor com o ambiente externo – é por isso que ficamos com as bochechas coradas, por exemplo. Mas o processo de resfriamento mais eficaz mesmo é a transpiração, que ocorre por meio da ação das milhares de glândulas sudoríparas espalhadas pela derme.

 

As fabricantes de suor
Existem dois tipos de glândulas sudoríparas na pele:

 

– As écrinas: abundantes, há cerca de 2 a 5 milhões de glândulas écrinas em todo o corpo, sendo aproximadamente 12 000 em cada axila. Elas começam a funcionar logo após o nascimento, liberando uma solução salina composta por 99% de água. É a glândula écrina a responsável pela sensação úmida do suor, fundamental para manter o corpo fresco por meio da termorregulação.

 

– As apócrinas: encontradas principalmente na área das axilas, tornam-se ativas a partir da puberdade e produzem suor quando sentimos fortes emoções, somos submetidos a situações de estresse ou dor e praticamos exercícios. O suor produzido pelas glândulas apócrinas é inodoro. Porém, ao entrar em contato com as bactérias presentes na superfície da pele, essa secreção passa a produzir o odor nas axilas. Em outras palavras, estas são as glândulas que nos fazem cheirar mal.

 

Desodorante antitranspirante: alumínio para controlar o suor excessivo
Os desodorantes antitranspirantes contêm em sua fórmula agentes antissépticos, que controlam as bactérias causadoras de mau cheiro, além dos sais de alumínio. Esse sal, ao entrar em contato com a pele, se dissolve e se transforma em um gel que atua como uma película protetora na superfície, controlando a liberação do suor ao longo do dia.

 

Seu uso, no entanto, não afeta a capacidade do organismo de se resfriar quando submetido a algum fator de aquecimento, pois a transpiração nas axilas produz apenas 1% do suor do corpo. Para se ter uma ideia, o volume de suor secretado por dia na região axilar é, em média, de 1 a 10 ml.

 

E os desodorantes sem alumínio?
Os desodorantes sem alumínio também levam em sua composição ativos antissépticos, que têm função antimicrobiana e controlam as bactérias responsáveis pelo mau odor das axilas, mas não contêm alumínio. Por isso eles são eficientes no combate ao mau cheiro, mas não produzem efeitos na redução do suor excessivo.

 

Fonte: Saúde Abril.


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