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É muito comum ver pessoas que praticam exercícios físicos regularmente e procuram seguir uma alimentação saudável, mas, mesmo assim, não conseguem chegar ao objetivo desejado. Por que isso acontece? 

 

Como pode ser influenciada por fatores genéticos, hábitos alimentares da infância, comportamento alimentar da família e até o meio onde vive, a escolha dos alimentos mais saudáveis e adequados a uma pessoa é muito relativa.

A recomendação de Luna Azevedo, nutricionista, e Pedro Assed, endocrinologista, é buscar um profissional que considere as características, objetivos e necessidades individuais de cada paciente antes de adotar uma nota dieta.

 

OS ALIMENTOS ALIADOS

Vegetais
De acordo com a nutricionista Luna Azevedo, estão liberados todos os vegetais do grupo A, composto por opções como alface, tomate, agrião, abobrinha, berinjela, acelga, rúcula e couve, entre outros. “Eles são ricos em fibras, têm bastante água e calorias praticamente negativas, pois nosso corpo gasta mais energia digerindo a grande quantidade de fibras do que acumulando na forma de tecido adiposo (gordura)”.

 

Os vegetais do grupo B, por sua vez, demandam um controle maior em relação à quantidade, já que possuem um índice glicêmico maior (e, por isso, demoram mais tempo para serem absorvidos pelo organismo). Abóbora, beterraba, cenoura, quiabo e vagem são alguns exemplos e, dependendo da quantidade e do objetivo da dieta, podem até substituir carboidrato, como um purê de abóbora – sempre que os objetivos e as características da pessoa permitam seu consumo.

 

Proteínas
A melhor fonte de proteína para cada pessoa também é relativa. “Se a for vegana, ela pode optar por cogumelos e sementes. As vegetarianas ainda podem escolher o ovo”, afirma Luna. Quem consome todos os tipos de carne pode investir nas mais magras, que são as carnes brancas (de peixe ou frango).

 

Carboidratos
Luna Azevedo aponta a quinoa como uma ótima alternativa para veganos devido a sua grande quantidade de proteínas e fibras. O arroz integral foi eleito como a segunda melhor opção, seguido da batata. No entanto, a nutricionista explica que é importante priorizar a batata-doce ou baroa, já que elas não têm tanto amido quanto a inglesa.

 

Leguminosas
De acordo com a nutricionista, feijão, lentilha, ervilha e grão-de-bico são as opções mais saudáveis do grupo. “O feijão é o mais fácil para o brasileiro, tanto pelo preço quanto por ser uma ótima fonte de proteína e de ferro”, explica. Para ela, o grão-de-bico é o que contém a maior quantidade de carboidrato e, por isso, precisa ser controlado por quem quer emagrecer. “É preciso distinguir essa relação dos alimentos para fazer uma boa combinação no prato, que é onde as pessoas mais erram”.

 

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A ESTRATÉGIA DE SUCESSO
– Para quem deseja desintoxicar, Pedro Assed indica alimentos ricos antioxidantes e/ou fibras como maçã, laranja, acerola, limão, gengibre, couve, tomate e hortelã.

 

– Quem tem dificuldade para desinchar pode consumir alimentos e bebidas com propriedades que aumentem a diurese, como os chás (verde, branco, de hibisco, vermelho), além de optar por opções com pouco sódio, evitando também processados e embutidos.

 

– Os que querem ganhar massa muscular, devem optar pelos carboidratos de índice glicêmico baixo, como a batata-doce, e alimentos ricos em aminoácidos e proteínas, como ovos e carnes magras, indica o o endocrinologista

 

– As pessoas que querem emagrecer devem optar pelas alternativas integrais, que dão uma sensação maior de saciedade, além de evitar açúcares e alimentos industrializados.

 

ORGANIZAÇÃO É A CHAVE
Para evitar a monotonia de consumir sempre os mesmos alimentos durante a dieta, é importante variar nas combinações e na própria preparação. “Tenho muito cuidado para trabalhar isso com meus pacientes, pois cada um tem sua rotina. Tem gente com mais facilidade para se organizar e levar marmita e tem gente que sempre come na rua”, explica a nutricionista.

 

Quem trabalha muitas horas por dia ou passa muito tempo fora de casa geralmente encontra mais dificuldade para encontrar opções saudáveis. Para a nutricionista, é importante optar por alternativas criativas, práticas e fáceis de encontrar. “Eu gosto muito de trabalhar com comida de verdade com meus pacientes, então eu tento sempre fugir, até por uma questão de sustentabilidade, das embalagens e do lixo”.

 

De acordo com Luna, uma fruta com pasta de amendoim, um abacate com um pouquinho de mel, uma banana amassada com aveia, um iogurte com granola e uma salada de fruta com chia, linhaça ou aveia são ótimos lanches para a tarde.

 

Fonte: Revista Marie Claire


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