A 16ª semana da gravidez costuma ser um período marcante durante a gestação. É nessa fase que os novos papais tendem a descobrir qual será o sexo do bebê e ter uma ideia melhor de qual será seu nome ou do que comprar para o quartinho do recém-nascido.

 

Entretanto, essa pode ser uma etapa bastante confusa para quem está tendo um filho pela primeira vez. Afinal, é realmente necessário realizar exames para se ter certeza sobre o sexo da criança? Apesar de algumas crenças populares construírem alternativas, a melhor opção segue sendo a ultrassonografia morfológica.

 

Avaliando a gravidez

 

A ansiedade é um aspecto bem comum para quem aguarda a chegada de uma criança, o que pode fazer com que os pais se precipitem em algumas decisões durante a gestação. Principalmente quando o assunto é descobrir o sexo do bebê, existem aqueles casais que querem matar a curiosidade o quanto antes for possível.

 

Porém, vale ressaltar que a pressa é inimiga da perfeição e a melhor maneira para acompanhar qualquer etapa da gravidez é com o auxílio médico. Normalmente, o sexo do bebê só pode ser descoberto entre o terceiro e quarto mês de gravidez e requer um pouquinho de paciência por parte da família.

 

Apesar de existirem alguns métodos caseiros que dizem conseguir determinar o gênero da criança sem a necessidade de exame, é importante ter em mente que a ultrassonografia é cientificamente bem mais precisa e também consegue identificar o estado de saúde do feto.

 

Testes caseiros

 

Mesmo que não possuam nenhuma base científica ou eficácia comprovada, os pais que estiverem se coçando de curiosidade para ter uma ideia de qual será o sexo do bebê podem querer optar por um dos métodos caseiros espalhados pela cultura popular. São eles:

 

Batimento cardíaco: acredita-se que os fetos com mais de 140 batimentos cardíacos por minuto são meninas, enquanto menos que isso seria indicativo do nascimento de um menino
Prova do anel: neste caso, deve-se atar um fio em volta de um anel e suspendê-lo sobre a barriga da grávida. Se o anel balançar de um lado para o outro, como um pêndulo, o bebê será um menino. Para movimentos concêntricos, o resultado é uma menina.

 

Calendário lunar: conhecido por ser um dos métodos caseiros mais populares, esse método leva em consideração a data da concepção da criança. Em tese, isso seria suficiente para se ter uma ideia do sexo do feto. O problema é que a conta se torna muito difícil por várias mulheres terem ciclos menstruais irregulares.
Além dos métodos citados neste texto, existem mais inúmeras maneiras não comprovadas de se determinar o sexo do bebê dentro de casa e que avaliam os mais diferentes tipos de fatores.

 

Métodos científicos

 

Para os papais e mamães que querem descobrir o sexo do seu filho através de vias mais confiáveis, a ciência já desenvolveu alguns tipos de testes diferentes para podermos analisar o gênero de um feto. Os principais exemplos disso são:

 

Análise sanguínea: por meio da coleta de sangue da futura mãe, é possível analisar os fragmentos de DNA pertencentes ao feto e descobrir o sexo da criança. A partir da sétima semana de gestação, os primeiros indícios dos cromossomos Y (menino) e X (menina) começam a aparecer.
Amniocentese: considerado um exame invasivo, esse método realiza a extração de parte do líquido amniótico para saber se a criança terá algum problema congênito. Além disso, essa prática também consegue determinar o sexo da criança.

 

Ecografia: esse costuma ser o método mais tradicional e efetivo entre todos. Através dos exames de imagem, é possível analisar a anatomia do bebê e distinguir as genitais. Costuma ser feito a partir da 20ª semana de gravidez e depende da posição da criança na barriga.
Anatomia dos fetos

 

Para se ter melhor ideia, o que ocorre dentro da barriga das mulheres para conseguirmos detectar o sexo do bebê? Por mais que todos os embriões pareçam iguais por parte da gestação, em algum momento o hormônio da testosterona começa a agir na anatomia dos fetos e criar distinções entre os gêneros.

 

Até a sétima semana de gravidez, os bebês possuem uma estrutura chamada de “crista genital”. Somente após esse período, os hormônios passam a estimular o desenvolvimento dos órgãos genitais e as estruturas entre os dois sexos passam a ter diferenças entre si.

 

Sendo assim, os ovários e os lábios vaginais são formados a partir das mesmas células que os testículos. O mesmo vale para o clitóris e o pênis. No caso dos meninos, a crista genital passa a aumentar para um pênis a partir da nona semana da gravidez, enquanto os ovários das meninas se desenvolvem entre a 11ª e a 12ª semana — enchendo-se com cerca de 7 milhões de óvulos.

 

Fonte: Mega Curioso.


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