O coronavírus tem alterado diversos aspectos da nossa vida, desde à economia global, às práticas de higiene e até mesmo os hábitos de consumo. Entre muitas medidas de precaução, as pessoas têm evitado usar dinheiro em espécie — não é à toa que os pagamentos por aproximação cresceram 36% desde o começo da pandemia.

 

Essa é uma estratégia inteligente, já que um estudo feito pela Universidade de Princeton indicou que o Sars-CoV-2 sobrevive em diversas superfícies, incluindo papel e papelão por 24 horas.

 

Apesar disso, segundo uma análise feita pela empresa especializada em serviços financeiros O Melhor Trato, mais de 80% dos latino-americanos optam por pagar seus gastos diários com dinheiro vivo. Em escala mundial, essa realidade se repete.

 

O Brasil também entra nessa onda, já que 7 a cada 10 brasileiros preferem utilizar notas e moedas. Diante da atual pandemia, no entanto, as preferências tiveram que mudar. Diante das restrições de atendimento nas agências bancárias e por telefone, o Banco Central incentivou a realização de operações por outros meios, como mensagens diretas (chat), transferências eletrônicas, Internet Banking, aplicativos e serviços digitais.

 

Enquanto algumas instituições bancárias estão promovendo serviços on-line, países como China e Hungria decidiram “lavar” seu dinheiro — o que acabou desestimulando seu uso.

 

Em algumas regiões da Espanha, por outro lado, o dinheiro vivo não é sequer aceito no pagamento de passagens de ônibus e metrô. Os Estados Unidos também estão seguindo esse caminho, já que os dólares americanos são feitos com 75% de algodão e 25% de linho, o que permite que os germes sobrevivam por mais tempo. Assim, grande parte das lojas passaram a aceitar apenas cartões.

 

Com isso, se questiona: o dinheiro vivo estaria enfrentando o começo do seu fim? Apesar de a pandemia ter colocado o uso de cartões de crédito e débito em foco, a realidade nos mostra que uma mudança drástica como esta requer muito mais tempo e preparo.

 

Fonte: Mega Curioso


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