O mundo está passando por um período bem difícil, por causa da pandemia de coronavírus. O número de casos aumenta dia após dia, fazendo com que mais pessoas se tornem vítimas da doença. E junto com o medo e o caos, que se instauraram na sociedade, todos ficam preocupados com o futuro. As recomendações, dadas pelos órgãos responsáveis e governos de todos os países, são de que as pessoas evitem ao máximo se exporem à situações de risco. E por isso, veio o decreto do isolamento social. Assim, diversos estabelecimentos, escolas e universidades interromperam as suas atividades.

 

O recomendado é que todos fiquem em casa. E o que as autoridades nacionais esperam é que a situação, no Brasil, não chegue a um estado de calamidade e colapse o sistema de saúde, como foi o caso da Itália. Todos os dias, acordamos com várias notícias ruins, que causam ainda mais pânico entre as pessoas, parece que não temos uma luz no fim do túnel. Mas nem tudo é ruim. Mesmo em tempos de pandemia, é possível ver o lado bom.

 

Pessoas estão dispostas a ajudar, da melhor forma possível. O engenheiro e empresário, Joel de Oliveira Junior, perdeu seu filho, Lucas, quando ele tinha apenas dois anos e meio para o câncer. E desde então, ele dedica sua vida tentando salvar jovens e crianças que também sofrem com a doença.

 

Dispositivo

A startup dele, chamada Luckie Tech, desenvolveu um serviço, que usa várias tecnologias combinadas em um dispositivo no formato de um band-aid. Quando ele é colocado no corpo das pessoas, ele envia, em tempo real, todas as informações necessárias tanto para os médicos, quanto para os pais dessas crianças e jovens. Essas informações são coisas como temperatura e batimentos cardíacos. E por elas é possível ver se o paciente precisa de uma intervenção.

De acordo com a explicação de Joel, o seu dispositivo é uma solução a favor da vida e no combate ao câncer infantil. Além do que, as informações que o dispositivo coleta são armazenadas na nuvem e ficam disponíveis em um aplicativo, tanto para o hospital quanto para os pais.

“Isso é um conforto para os pais, que têm de monitorar constantemente seus filhos, pois sabem que além deles e da equipe médica, há mais alguém cuidando da criança”, explica.

O engenheiro também diz que várias das mortes acontecem por outros fatores, como baixa imunidade, gripe, e não pela doença em si. Por isso, o monitoramento é muito importante. O projeto de monitoramento começará em junho, em 100 crianças que são atendidas pelo Grupo de Assistência à Criança com Câncer (GACC), de São José dos Campos. A cidade foi escolhida porque é onde o engenheiro vive e onde seu filho ficou internado.

De acordo com Joel, conseguir dar um conforto para os pais dessas crianças é o que o faz seguir em frente e conseguir aliviar um pouco a sua dor.

 

Coronavírus

Por causa da pandemia que estamos vivendo, Joel e seus sócios decidiram ampliar o alcance do dispositivo que eles criaram. E eles desenvolveram parâmetros, que conseguem ajudar a salvar as pessoas nesse tempo de pandemia, principalmente aquelas do grupo de risco, que são idosos e pessoas com comorbidades.

Além de monitorar a febre, o dispositivo também monitorará o grau de oxigenação. Isso porque o vírus ataca as vias respiratórias. “Se serve para crianças com câncer, serve também para ajudar a salvar vidas em outras doenças, principalmente nessa pandemia da covid-19”, disse.

Segundo Joel, o dispositivo está pronto. Tem somente que adequar o que será medido por ele e onde ele será usado. A ideia é que o monitoramento comece pelo grupo de risco em lugares vulneráveis como favelas e comunidades carentes.

Além de fazer esse monitoramento, o dispositivo também pode ajudar a encaminhar essas pessoas para as unidades de saúde mais próximas. “Nosso propósito é humanitário. É ajudar a salvar vidas e quem mais necessita são sempre os mais vulneráveis. É ajudar a quem precisa através da inteligência artificial”, concluiu.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos.


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