A Disney é o castelo mágico do universo onde todo mundo quer estar. E eu nem estou falando dos bilhões que a empresa fatura com as suas dezenas de franquias. Eu estou falando da sua magia. Na Disney o rato toma conta da casa, as princesas encantam o público, sapo vira gente, Fera fica dócil e da lampada dourada sai um realizador instantâneo de desejos. Mas se tem uma coisa que a Companhia Walt Disneysabe fazer como ninguém são vilões de arrepiar os cabelos. Ou vai me dizer que você já superou a forma como Simba viu o seu pai, Mufasa, morrer em O Rei Leão? Tudo culpa do Scar. Maldito Scar.

 

São vários os vilões da Disney que atrapalharam os nossos sonhos enquanto crianças. Malévola antes de virar Angelina Jolie, bruxa má envenenando maçã para a amiga dos anões e até Capitão Gancho que tem medo de crocodilo. Todos eles marcaram um pouco as nossas vidas e simbolizam tudo aquilo que devemos ser contrários em nosso trajeto. Porém, Zelda Willians, atriz e filha do eterno Robin Willians, resolveu subverter esse conceito que nos é tão caro. E se os vilões da Disney, na verdade, não forem tão malvados como nós imaginamos?

 

Zelda fez uma série de tweets em sua conta pessoal no mês de junho mostrando uma teoria de que os vilões da Disney não são tão malvados no fim das contas. A moça faz uma analise subvertendo nossa crença dicótoma que separa o bem – mocinhos – e o mal – vilões – nos filmes da Disney. Ela usa como exemplificação três grandes vilões da casa do Mickey Mouse: Úrsula, Scar e Malévola. Nós separamos a teoria da atriz em três tópicos, correspondentes aos vilões, para que você entenda melhor.

 

Úrsula

No inicio dos tweets, Zelda se debruça sobre a história da pequena sereia Ariel. Ela lembra que a personagem salva um príncipe e depois começa a persegui-lo, sendo que o rapaz não se lembra mais dela. Para conseguir realizar a missão, ela pede a ajuda a mágica Úrsula. A vilã foi exilada para viver com enguias em uma caverna escura pela família real de Ariel. Ao ver o pedido de ajuda da garota jovem, bonita e nobre, ela ajuda sem deixar suas mágoas ou rancores virem a tona. A lição que Zelda tira desse primeiro exemplo é que garotas esnobes, ricas e estilosas sempre alcançam o seu objetivo, enquanto mulheres esforçadas, mágicas, talentosas e que não se enquadram em padrões estéticos e sociais específicos, sempre são rejeitadas e tratadas mal pela sociedade. E ela ressalta: “Úrsula era apenas uma mulher muito porreta e gostosona”.

 

Scar

Então ela sai de “A Pequena Sereia” e chega em “O Rei Leão”. Para a atriz, Simba é mais um integrante de família real esnobe que acha que pode controlar o mundo inteiro. Ele com certeza irrita o tio Scar, notavelmente o mais inteligente da família. Ela ainda faz questão de sublinhar que qualquer um se irritaria com uma família que claramente o nomeou por causa da cicatriz que o mesmo leva no rosto. Ela também não poupa críticas ao patriarca Mufasa, que ensina seu filho Simba a se encher de esnobismo. Para Zelda, Scar não fez nada além de derrubar uma democracia para instaurar outra junto das hienas. Parece que agora já estou até gostando mais do Mufasa.

 

Malévola

Ela termina a sua argumentação com a vilã Malévola, de “A Bela Adormecida”. Aqui ela não precisa se alongar muito para mostrar o seu ponto de vista. “Por que a Malévola é a vilã esquisita de A Bela Adormecida, considerando que o Príncipe não faz nada a não ser entrar em imóveis abandonados e beijar garotas mortas?”, tweeta Zelda.

 

Ela termina pontuando a forma como a Disney constrói suas princesas, sempre esbeltas e magras, e suas vilãs, que variam no tamanho e na beleza. É como se indiretamente a empresa sempre colocasse o lado do bem dentro dos padrões de beleza sociais, e o lado mal com todas as formas físicas que são vistas à margem. Além disso, ela também pontua sobre como as vilãs e vilões da Disneysempre estiveram mais em dia com a moda.

 

E ai, curtia a teoria da Zelda Willians? Concorda ou discorda? Comenta aqui com a gente e compartilha essa matéria nas suas redes sociais. E para você que ama odiar um vilão, aquele abraço.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos 


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