Livia Marques*

 

Algumas empresas possuem estagiários, mas não sabem trabalhar estrategicamente com talentos. Quando se fala sobre isso, destacamos a capacidade, competências, habilidades e atitudes que os jovens possuem e podem desenvolver numa corporação, caso tenham disponibilidade e motivação.

 

No entanto, a evolução dessas qualidades vai depender muito do interesse da pessoa. Uma das coisas que pode ajudar o estagiário atingir o sucesso é buscar fazer além do que outros fazem. No entanto, nunca deixando de lado a questão da ética e sempre pensando fazer as coisas da maneira correta. Essas atitudes positivas podem ser comparadas a sementes que vão sendo plantadas aos poucos. E quem planta coisas boas, colhe bons resultados.

 

Uma coisa pode-se afirmar: não adianta a empresa ter vários estagiários talentosos e não saber trabalhar com eles. Hoje, caso o empregador não tenha uma cultura organizacional bem definida, não irá adiantar quem irão contratar ou querer reter em seu quadro de colaboradores.

 

Desde o processo de recrutamento e seleção, é necessário que a marca da empresa seja trabalhada. Assim quando o estagiário for contratado ele saberá como é a organização. Caso contrário, tempo, dinheiro e credibilidade serão perdidos. Mesmo se o estagiário for talentoso, caso ele não esteja alinhado à empresa, nenhum treinamento irá surtir efeito benéfico.

 

 

Somente quando se realiza o processo de Recrutamento e Seleção alinhado com a marca da empresa, os estagiários, que se tornarem futuros colaboradores, vão conseguir transmitir para o mercado, como também para o público interno, o verdadeiro valor da marca. Isso só é feito quando as possibilidades de crescimento e investimento são transmitidas de maneira transparente. Dessa forma, conquista-se confiança e boa visibilidade boa para a instituição.

 

É importante frisar que desenvolver estagiários não é perda de tempo, como muitas empresas pensam. Um talento é uma pessoa com nova disposição, com um gás novo. Eles podem trazer ideias que vão agregar muito à equipe. Nunca permite o seguinte pensamento: “estagiário dá trabalho, não quero aqui”.

 

Além de trazerem trazer novos conhecimentos, os estagiários são futuros colaboradores em desenvolvimento. Também será alguém que terá a sua empresa e o recrutador como referenciais. Eles não são para simplesmente “servir o café’ e, sim, sim para colocar a mão na massa, aprender e crescer.

 

A empresa pode ter uma pedra preciosa em mãos, porém, corre o risco de não ter tempo em lapidá-la e, consequentemente, perde-la para um concorrente. Os recrutadores precisam sempre pensar e refletir sobre esta possibilidade.

 

(*) Psicóloga clínica e organizacional. Possui MBA em gestão de pessoas e Pós graduanda em TCC

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Drumond


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